quarta-feira, 31 de outubro de 2007

4º dia

mágico

terça-feira, 30 de outubro de 2007

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

2º dia

escondido

domingo, 28 de outubro de 2007

1º dia

sereno

Ao entardecer...








7 dias

7 olhares

7 Outonos

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Outra janela...

manhã do quarto para as oito

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

voz do povo

De nada duvida quem nada sabe.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Outra janela...


Sabemos tão pouco do que estamos a fazer
neste mundo, que eu me pergunto a mim próprio
se a própria dúvida não está em dúvida...

Lord Byron

domingo, 21 de outubro de 2007

Da janela norte...

semi-relevo

Ao Caminhar De Noite

São árvores sedentas,
cabeleiras em súplica,
que perseguem na lomba
uma beleza última,

e o furacão repele
pela ladeira abaixo
até fundas quebradas
- oh vida - do barranco.

São árvores que buscam
em solidão e vento,
o que tu buscas. Foge,
oh caminhante negro!

Dámaso Alonso (Espanha, 1898-1990)

Trad. de José Bento

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ausência

Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças ?
Marcel Proust


Ausência
foi a palavra-tema desta semana no fotodicionário do blog Palavra Puxa Palavra ,
assim participou a Casa de Maio.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Outra janela...

ninho III

Ao anoitecer...

Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão
devagar sobre o peito da terra e sente respirar
no seu seio os nomes das coisas que ali estão a
crescer: o linho e a genciana; as ervilhas-de-cheiro
e as campainhas azuis; a menta perfumada para
as infusões do verão e a teia de raízes de um
pequeno loureiro que se organiza como uma rede
de veias na confusão de um corpo. A vida nunca

foi só inverno, nunca foi só bruma e desamparo.
Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a
tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor
da tempestade que faz ruir os muros: explode no
teu coração um amor-perfeito, será doce o seu
pólen na corola de um beijo, não tenhas medo,
hão-de pedir-to quando chegar a primavera.

Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

voz do povo

De um «Sim» e de um «Não», nasce toda a questão.

domingo, 14 de outubro de 2007

Outra janela...

um olhar depois

Ao entardecer...

O Outono Passou em Paris

O Outono entrou ontem em Paris.
Pelo Boul' Mich deslizou furtivo,
no ar quente, sob a folhagem surda,
e encontrou-se comigo.

Vagava justamente para o Sena
e na minha alma ardiam achas-cantos:
fumosos, bizarros, tristes, vermelhos,
de morte me falando.

O Outono tocou-me e sussurrou algo,
estremeceu o Boulevard Saint-Michel,
zum,zum: revoluteavam no caminho
folhas de árvores, alegres.

Um minuto: o Verão nem se deu conta
e, rindo, O Outono fugiu de Paris.
Passou aqui; que passou só eu sei,
sob a folhagem de ais.

Ady Endre (Hungria 1877-1919)
Trad. Ernesto Rodrigues

sábado, 13 de outubro de 2007

Pela 2ª vez...

Música...

E bom fim-de-semana!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Da janela norte...

festa-a-noite

Autores

«Se alguém lesse o meu diário, eu morria de vergonha. Muitas vezes, fico pensando que era melhor rasgar tudo o que escrevi. Quando estou no colégio, de repente, no meio da lição, sinto um sobressalto: Se alguém entra no meu quarto, acha o diário e lê? Que é que vai pensar?

Mas ninguém lê; eu trago este livro fechado à chave. Que mundo triste é este, em que a gente tem de trazer tudo fechado à chave...»

Musica ao Longe
Erico Veríssimo
Capa de Bernardo Marques

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Da janela sul...


Como iremos além da encruzilhada
Onde os seus olhos de astro se quebraram?

Sophia de Mello B. Andresen

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Outra janela...

um presente

para ti....
e claro para ti...
sim para ti...

para ti...


Que seja...

para ti...

Tempo de agradecer...

A Casa de Maio foi contemplada com o PRÉMIO VISITANTE pelos blogues amigos: aArtmus e O blog da Ka a quem agradeço sinceramente.
Seguindo as regras do jogo, deveria atribuir este prémio a alguns dos visitantes da Casa, mas não o vou fazer, é impossível escolher somente alguns, de todos os que comentam ou apenas visitam a Casa, por isso TODOS estão eleitos para receberem este prémio.
Siga a roda ! diz o povo...

domingo, 7 de outubro de 2007

Da janela norte...

recorte

... era uma vez

Em Tomar...
A eleição do Castelo e da cidadela de Tomar para sede dos Pobres Cavaleiros de Jesus Cristo deveu-se a Gualdim Paes, mestre da Ordem, por comum acordo com Afonso Henriques, primeiro monarca português. Descobertas arqueológicas revelam que, antes dos Templários, o lugar de Tomar foi habitado, pelo menos desde a época tardo-romana, sendo uma urbe islamizada no tempo da reconquista cristã do século XII. O Templo de Jesus Cristo de Tomar foi profundamente influenciado por modelos religioso-arquitectónicos de Jerusalém, da época das Cruzadas, em especial pelo Templo da Rocha, onde os Templários tiveram a sua casa-mãe.

Convento de Cristo, um local a visitar.
Dados: Guia Convento de Cristo.

sábado, 6 de outubro de 2007

Pela 1ª vez...

A Casa de Maio nunca vos deu música, mas há sempre a 1ª vez.

Bom fim-de-semana a todos!

Maria P.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Outra janela...

timidamente rosa

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Na última gaveta...


«PARA-PIT-DA-PAT» é um pequeno relógio de bolso que, por infortúnio, é levado a fazer uma viagem subaquática, longa e cheia de aventuras. Como bingobongo - assim chamam os habitantes da Atla-Oceania a tudo o que vem «de cima» - «Para-Pit-da-Pat» assiste à feira colorida das medusas, onde se podem comprar barabatanas para pés e mãos (aqui pagam-se os caracóis do mar com dísticos e com quadras, que se recebem dos poetas do dinheiro). Ele visita a Academia das Esponjas, onde ensina o Juppe Escama, um peixósofo, assim como o arranha-mares, da Coralândia, a ilustre Punctula, rainha dos peixes, que nomeia «Para-Pit-da-Pat» primeiro peixe-relógio, e finalmente o Vale dos Monstros, onde habitam polvos, cracas e moreias.

Tropelias de um Relógio
Gisela Dannholz
Desenhos de Rolf Rettich
Ed. 1974

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Da janela sul...

Outubro...

Canção De Outono.

O Outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida...

Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
De carícia a contrapelo...

Partir, ó alma, que dizes?
Colher as horas, em suma...
Mas os caminhos de Outono
Vão dar em parte nenhuma!

Mário Quintana