Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Outra Janela...
Aceita o universo
Como to deram os deuses.
Se os deuses te quisessem dar outro
Ter-to-iam dado.
Se há outras matérias e outros mundos -
Haja.
Alberto Caeiro
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Da janela sul...
Praia
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
Porque o tempo é de praia,depois eu volto, até breve...
Na luz oscilam os múltiplos navios
Caminho ao longo dos oceanos frios
As ondas desenrolam os seus braços
E brancas tombam de bruços
A praia é lis e longa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
A praia é lis e longa sob o vento
Saturada de espaços e maresia
E para trás fica o murmúrio
Das ondas enroladas como búzios.
Das ondas enroladas como búzios.
Sophia de Mello Breyner
Porque o tempo é de praia,depois eu volto, até breve...
domingo, 13 de julho de 2008
Outra Janela...
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Autores
Confiança
O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura…
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova…
Miguel Torga
O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura…
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova…
Miguel Torga
terça-feira, 8 de julho de 2008
Autores
da vontade da luz
São de festa os seus gestos corpo
adentro e há cantigas que só soam
quando a dois. No despontar do Verão,
brincam palavras com palavras enleadas
na vontade da luz em se florir
Vasco Pontes
Dovoar
São de festa os seus gestos corpo
adentro e há cantigas que só soam
quando a dois. No despontar do Verão,
brincam palavras com palavras enleadas
na vontade da luz em se florir
Vasco Pontes
Dovoar
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Autores
A pão nos sabem as palavras
quando a brisa do sul nos roça a cara.
Seguro, nas duas mãos, as tuas mãos
e sob o peito (o teu, o meu), alastram ramos
transparentes, que sustêm, na casa,
a trave-mestra, como se a raíz
de cada árvore nos amarrasse,
as veias, ao destino comum do coração.
Graça Pires
Quando as Estevas Entraram no Poema
quando a brisa do sul nos roça a cara.
Seguro, nas duas mãos, as tuas mãos
e sob o peito (o teu, o meu), alastram ramos
transparentes, que sustêm, na casa,
a trave-mestra, como se a raíz
de cada árvore nos amarrasse,
as veias, ao destino comum do coração.
Graça Pires
Quando as Estevas Entraram no Poema
domingo, 6 de julho de 2008
Autores
NINFA
No bosque. Ninguém a viu.
Flor aberta, flor fechada.
Por que vibraram os deuses
Sua beleza ignorada?
Por que passou pelo bosque
tão amável perfeição,
se pelo bosque passava
apenas a solidão?
Alberto de Lacerda
No bosque. Ninguém a viu.
Flor aberta, flor fechada.
Por que vibraram os deuses
Sua beleza ignorada?
Por que passou pelo bosque
tão amável perfeição,
se pelo bosque passava
apenas a solidão?
Alberto de Lacerda
quinta-feira, 3 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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