quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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A Cor da Liberdade

Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora encondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

Jorge de Sena

3 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

E de que cor é a liberdade?
Se calhar de todas as cores! :-)

Abraço

Lídia Borges disse...

Maravilhoso, este poema de Jorge de Sena!
Sim, saber a cor da Liberdade, uma necessidade maior...

Um beijo

Maria disse...

...........
em todas as cores te conquisto, Liberdade!

Beijinho, minha Maria