Porque mudar faz bem...queridos mudei a Casa!
:)
Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
sábado, 12 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Autores
Ternura
Desvio dos ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Morão-Ferreira
Infinito Pessoal
Desvio dos ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Morão-Ferreira
Infinito Pessoal
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
No Dia Internacional dos Museus
Situado no Centro Histórico da Vila de Sintra
«Se houvéssemos de eleger três símbolos do esforço que o Homem já fez pela emancipação e pela beleza, três símbolos da assombrosa obra que já efectuou e da nova forma de vida que está preparando sobre um planeta onde se têm prolongado tanto os grandes infortúnios, pensaríamos imediatamente, inevitavelmente, numa Biblioteca, num Laboratório e num Museu .... Ali se encontra, ora sofrida nas trevas, ora vivida à luz, a mais promissora e maravilhosa de todas as histórias.»
Ferreira de Castro
As Maravilhas Artísticas do Mundo (1959-63)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Mãe...e eu
sábado, 1 de maio de 2010
Começar Maio...
Inaugurar a palavra Amigo
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra Amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neil
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra Amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neil
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Fechar Abril...

Já devem saber que existem regras a seguir, e claro existe quem quebre as regras: eu!:)
Pois não vou nomear ninguém, seria injusta, tenho a certeza, assim dedico este Prémio a Todos os que visitam e comentam a Casa de Maio.
Pois não vou nomear ninguém, seria injusta, tenho a certeza, assim dedico este Prémio a Todos os que visitam e comentam a Casa de Maio.
Obrigada,
Maria P.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Leituras
O Quente Sabor
Sonhei com o quente sabor das tâmaras.
A polpa cor de açúcar queimado
a trazer lembranças de leite-creme das avós,
as fibras a prenderem-se nos dentes,
a retardar prazeres, a prolongar trabalhos.
Acordei na areia da praia e
quando disse bom-dia saiu da minha boca
um fruto sem nome que tomou o caminho
dos navios ao longe.
Licínia Quitério
«De Pé sobre o Silêncio»
Sonhei com o quente sabor das tâmaras.
A polpa cor de açúcar queimado
a trazer lembranças de leite-creme das avós,
as fibras a prenderem-se nos dentes,
a retardar prazeres, a prolongar trabalhos.
Acordei na areia da praia e
quando disse bom-dia saiu da minha boca
um fruto sem nome que tomou o caminho
dos navios ao longe.
Licínia Quitério
«De Pé sobre o Silêncio»
domingo, 25 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Leituras
Dizer
O mistério cintila no mistério.
Dizer e não dizer.
Procurarei o oculto
o meu reino não é para se ver.
Manuel Alegre
O mistério cintila no mistério.
Dizer e não dizer.
Procurarei o oculto
o meu reino não é para se ver.
Manuel Alegre
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Autores
terça-feira, 6 de abril de 2010
Da Janela Sul...
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Outra Janela...
O livro aberto, esquecido, sobre a mesa
olha as rosas esquecidas numa jarra.
Dói-lhe ver as pétalas a cair ao desamparo...
É raro estar atento, mas hoje vive o som
e a arritmia de notas soltas [meio confusas]
do piano desafinado ,mesmo ali, na sala ao lado.
E com a janela semi-aberta
consegue ver a lua bem desperta a transbordar
de fantasmas vestidos com lençóis de luar.
O pingar de um chapéu de chuva junto à porta
diz-lhe que a tela que desenhou
nada tem de natureza morta.
Maripa
Mar Me Quer...
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Autores
Talvez chegadas de onde a manhã
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre
Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre
Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves
quinta-feira, 4 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Da janela Norte...
Agora que em tuas mãos
jaz meu pensamento
convoca indelével a memória
dos deuses
e os ritos das oferendas
Maria A. Mitelo
«Entre Passáros e o Mar»
Etiquetas:
Fotografia: céu,
Poemas:que eu gosto...
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Autores
Coisa amar...
Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como dói
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como dói
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Leituras...
Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias.
Fernando Pessoa
...e mais:
O sentir é um pensar extravagante.
Fernando Pessoa
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Autores
Onde tão perto nasceste
era azul na manhã de estio
e de azul me inventaste
com as tuas mãos
e uma voz
como só as aves têm
E à nossa passagem
por brancos festejos precedida
se levantou de assombro
a última prece dos deuses
no tempo transbordado do amor
Maria Albertina Mitelo
Entre Pássaros e o Mar
era azul na manhã de estio
e de azul me inventaste
com as tuas mãos
e uma voz
como só as aves têm
E à nossa passagem
por brancos festejos precedida
se levantou de assombro
a última prece dos deuses
no tempo transbordado do amor
Maria Albertina Mitelo
Entre Pássaros e o Mar
Subscrever:
Mensagens (Atom)