... sem apetites para blogar:(
Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
sábado, 10 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Autores
Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que dizer - eu sou eu ?
Fernando Pessoa
«Livro do Desassossego»
sábado, 26 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Autores
Quem veio escrever estas palavras? Abre
sem pressa o livro, mas nem sequer o leias
todo. Deixa que fiquem algumas dessas páginas
caídas ao teu lado. Assim talvez encontres
a imobilidade que finalmente existe
no seu interior. É tudo o que recebes
de alguém que nem sequer te pode conhecer
quando faz para ti um derradeiro gesto.
Fernando Guimarães
«Lições de Trevas»
sem pressa o livro, mas nem sequer o leias
todo. Deixa que fiquem algumas dessas páginas
caídas ao teu lado. Assim talvez encontres
a imobilidade que finalmente existe
no seu interior. É tudo o que recebes
de alguém que nem sequer te pode conhecer
quando faz para ti um derradeiro gesto.
Fernando Guimarães
«Lições de Trevas»
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Leituras...
A propósito de cada desejo deve-se colocar a questão: «Que vantagem resultará se eu não o satisfizer?»
Epicuro
Grécia Antiga (Samos, 341 a.c - Atenas, 270 a.c)
segunda-feira, 14 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
13 de Junho de 1888
Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa
sábado, 12 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Autores
Ternura
Desvio dos ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Morão-Ferreira
Infinito Pessoal
Desvio dos ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Morão-Ferreira
Infinito Pessoal
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
No Dia Internacional dos Museus
Situado no Centro Histórico da Vila de Sintra
«Se houvéssemos de eleger três símbolos do esforço que o Homem já fez pela emancipação e pela beleza, três símbolos da assombrosa obra que já efectuou e da nova forma de vida que está preparando sobre um planeta onde se têm prolongado tanto os grandes infortúnios, pensaríamos imediatamente, inevitavelmente, numa Biblioteca, num Laboratório e num Museu .... Ali se encontra, ora sofrida nas trevas, ora vivida à luz, a mais promissora e maravilhosa de todas as histórias.»
Ferreira de Castro
As Maravilhas Artísticas do Mundo (1959-63)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Mãe...e eu
sábado, 1 de maio de 2010
Começar Maio...
Inaugurar a palavra Amigo
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra Amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neil
Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra Amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neil
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Fechar Abril...

Já devem saber que existem regras a seguir, e claro existe quem quebre as regras: eu!:)
Pois não vou nomear ninguém, seria injusta, tenho a certeza, assim dedico este Prémio a Todos os que visitam e comentam a Casa de Maio.
Pois não vou nomear ninguém, seria injusta, tenho a certeza, assim dedico este Prémio a Todos os que visitam e comentam a Casa de Maio.
Obrigada,
Maria P.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Leituras
O Quente Sabor
Sonhei com o quente sabor das tâmaras.
A polpa cor de açúcar queimado
a trazer lembranças de leite-creme das avós,
as fibras a prenderem-se nos dentes,
a retardar prazeres, a prolongar trabalhos.
Acordei na areia da praia e
quando disse bom-dia saiu da minha boca
um fruto sem nome que tomou o caminho
dos navios ao longe.
Licínia Quitério
«De Pé sobre o Silêncio»
Sonhei com o quente sabor das tâmaras.
A polpa cor de açúcar queimado
a trazer lembranças de leite-creme das avós,
as fibras a prenderem-se nos dentes,
a retardar prazeres, a prolongar trabalhos.
Acordei na areia da praia e
quando disse bom-dia saiu da minha boca
um fruto sem nome que tomou o caminho
dos navios ao longe.
Licínia Quitério
«De Pé sobre o Silêncio»
domingo, 25 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Leituras
Dizer
O mistério cintila no mistério.
Dizer e não dizer.
Procurarei o oculto
o meu reino não é para se ver.
Manuel Alegre
O mistério cintila no mistério.
Dizer e não dizer.
Procurarei o oculto
o meu reino não é para se ver.
Manuel Alegre
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Autores
terça-feira, 6 de abril de 2010
Da Janela Sul...
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Outra Janela...
O livro aberto, esquecido, sobre a mesa
olha as rosas esquecidas numa jarra.
Dói-lhe ver as pétalas a cair ao desamparo...
É raro estar atento, mas hoje vive o som
e a arritmia de notas soltas [meio confusas]
do piano desafinado ,mesmo ali, na sala ao lado.
E com a janela semi-aberta
consegue ver a lua bem desperta a transbordar
de fantasmas vestidos com lençóis de luar.
O pingar de um chapéu de chuva junto à porta
diz-lhe que a tela que desenhou
nada tem de natureza morta.
Maripa
Mar Me Quer...
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Autores
Talvez chegadas de onde a manhã
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre
Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre
Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves
quinta-feira, 4 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)