sábado, 10 de novembro de 2012

Leituras

O Silêncio

Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,

e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,

quando azuis irrompem
os teus olhos

e procuram
nos meus navegação segura,

é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,

pelo silêncio fascinadas.

Eugénio de Andrade

10 comentários:

Luis Eme disse...

chegou o silêncio do Eugénio, desamparando outro "silêncio".

beijinhos Maria Maio

Rosa dos Ventos disse...

Um poeta de excelência!

Abraço

Maria disse...

E voltas com o Eugénio! Em silêncio!!!

Beijinho, minha Maria.

Manuel Veiga disse...

as palavras "esgotam-se", tens razão. até as mais ternas...

beijo

Menina Marota disse...

Eugénio de Andrade... sempre!

Um abraço

Luis Eme disse...

FELIZ NATAL.

Beijinhos

Rui Fernandes disse...

Não vim para comentar, fá-lo-ei com disponibilidade. Apenas desejar um feliz Natal. Rui

Silenciosamente ouvindo... disse...

Eugénio Andrade, nunca será
esquecido.Gosto bastante de poesia,
se quiser visitar um dos meus
blogues http://sinfoniaesol.
wordpress.com tem bastante poesia
inserida.
Mas venho fundamentalmente desejar-lhe um BOM 2013.
Bj.
Irene Alves

Nilson Barcelli disse...

Espero que o teu Natal tenha sido bom.
Desejo que 2013 seja excelente.

Beijinhos.

Maria P. disse...

Obrigada a todos!

Bom ano novo!
Beijinhos*