sexta-feira, 27 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

Da Janela Norte

intenso denso

Autores

Neste corpo, a densa neblina, quase um hábito,
lentamente descida, sedimento e sede,
subtilmente o acalma. Ancora que se desloca,
movediça e infirme. Só no olhar, além

da luz e da cal, se distinguem os desejos
e a mestria das palavras. E não há remos
nem astros. Convido a neblina a esta

mesa de chumbo, onde nada levanta o fogo
solar ou os signos se alteiam. É a hora
em que o corpo treme e a sombra lavra as frouxas
manhãs. O que serão as tardes, sob a névoa,

quando o vigor agoniza e o vão das águas abre
o caos e os ecos? Estaremos em paz,
usando a palavra, última herdeira das areias.


Orlando Neves
«Decomposição - o Corpo»

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

No Dia Mundial da Fotografia


Flores, o que mais gosto de fotografar...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Autores

«Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito

Millôr Fernandes

sábado, 14 de agosto de 2010

Outra Janela...




Acordo com o teu nome nos
meus lábios - amargo beijo

esse que o tempo dá sem
aviso a quem não esquece.

Maria do Rosário Pedreira

«Nenhum Nome Depois»