segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Post Mais...Dezembro

Feliz 2008!

A todos desejo um Feliz Ano Novo!

domingo, 30 de dezembro de 2007

Post Mais...Novembro

Quinta-feira, Novembro 29, 2007
Da janela norte...

sonhos

sábado, 29 de dezembro de 2007

Post Mais...Outubro

Quinta-feira, Outubro 18, 2007
Ausência Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças ?

Marcel Proust

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Post Mais...Setembro

Quinta-feira, Setembro 27, 2007
Outra janela...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Post Mais...Agosto

Terça-feira, Agosto 28, 2007
Ao entardecer...

Que é das palavras? Como chamar
por quem as esconde se, sem elas,
nem o silêncio tem nome?

Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Post Mais...Julho

Segunda-feira, Julho 02, 2007
Da janela sul...

sesta

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Post Mais...Junho

Segunda-feira, Junho 25, 2007
Anoitecer...

O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Post Mais...Maio

Quarta-feira, Maio 02, 2007
Para mim...
Alguns anos atrás neste dia de Maio foi Natal na minha família. Em Maio deste ano estas flores foram para mim no meu dia, hoje são para ti...

domingo, 23 de dezembro de 2007

Post Mais... Abril

Terça-feira, Abril 10, 2007
Outra janela...

cais

sábado, 22 de dezembro de 2007

Post Mais...Março

Segunda-feira, Março 26, 2007
Aforas

Folheio lentamente o Céu e vou seguindo com o dedo sobre o mapa diversos caminhos, que a minha memória anima de paisagens coloridas e de acontecimentos ruidosos.
E gosto.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Post Mais...Fevereiro

Sábado, Fevereiro 17, 2007
Outra Janela...

amarelar, mar, ou amar...rio.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Post Mais...Janeiro

Segunda-feira, Janeiro 22, 2007
Aforas
Se o meu nome é apenas Maria?
Não.
Mas o essencial é ser Maria.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Balanço

Faltam alguns dias, algumas horas, alguns minutos e mais qualquer coisa... para o fim do ano. Tempo de fazer o balanço deste que finda?! Talvez.
Pretendo escolher entre Janeiro e Dezembro o Post Mais e republicar, esta é uma forma de revisitar a Casa que tanto prazer me dá a construir.


Assim, amanhã será o 1ª dia do resto do ano na Casa...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Da janela norte...

tempo (de ser) errante

Ao anoitecer...

Todos Amam

Sim! Todos amam pelo mundo além!
Ou, se não amam, julgam que é amar.
Desde nova, ouço amor apregoar;
Há pouco, ouvi de amor falar, também.

Os Mouros e os Giaúres, vendo alguém
Sorrir-lhes, gostam; mas, se ouvem chorar,
Nem olham. Polifemo a noz quebrar
Não consegue, co'os bons dentes que tem;

Bastou-lhe estar molhada, p'ra os fazer
Resvalar. Inda menos, faz morrer
O amor de muitos. Mas o teu, jamais!

Pois o teu coração, p'ra me alcançar,
Na doença e na dor sabe esperar;
E acha cedo o que é tarde p'ra os demais!

Elizabeth Barrett Browning
Sonetos Portugueses

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Natal

Natal
A palavra-desafio desta semana no Fotodicionário do blogue Palavra Puxa Palavra, que como sempre editou belíssimas imagens sobre o este tema.
É o 2º ano que a Casa de Maio está neste net-mundo a assinalar esta quadra, assim desejo a todos os Amigos da Casa: Feliz Natal, todos os dias...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Aforas

Gelo.
Apesar das luzes - vermelho, azul, amarelo - que aquecem o céu de Dezembro será Natal, Carnaval...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Da janela norte...



nas asas do condor planavas livre
desafiando abismos e vertigens
entre a pirâmide e o fundo azul

Carlos Frias de Carvalho
Poema a uma deusa índia

domingo, 9 de dezembro de 2007

Da janela sul...

8 feitos e uma varanda

voz do povo

Mais vale boa palavra, que oiro de boa lavra.

Na última gaveta...


Saudades...
Dizem que a saudade, espera
a ausencia, para chegar:
Eu tenho saudades tuas,
inda antes de te deixar!

Vejo os teus olhos divinos
que enchem de sonho o meu ser,
pensando já na tristeza
que de não vêl-os vou ter...


E depois, luz da minha alma,
quando distante de ti,
que saudades das saudades
que antecipadas senti!...

Branca de Gotta Colaço

Ultimas Canções (1926)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Outra janela...

onde o céu não chega

Ao anoitecer...

da fala

Quando ainda não sabia as palavras possíveis
para passar entre voz e silêncio dos outros,
tal como entre troncos das florestas mudas,
eu falava com as nuvens que vinha
sobre nós a cantar, de trémulas asas,
e aspergiam os aromas do êxtase.

Fiama Hasse P. Brandão
As Fábulas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

SOL

Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos - um poço fitando o céu.


Fernando Pessoa
Livro do Desassossego


Sol - foi a palavra da passada semana no foto-dicionário, no Palavra Puxa Palavra, a Casa de Maio participou com a imagem do Sol de inverno, no cimo da montanha fria...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Outra janela...

traços, rastos, rasgos, gastos

Hoje

O meu amor não cabe num poema - há coisas assim,
que não se rendem à geometria deste mundo;
são como corpos desencontrados da sua arquitectura
ou quartos que os gestos não preenchem.

O meu amor é maior que as palavras; e daí inútil
a agitação dos dedos na intimidade do texto -
a página não ilustra o zelo do farol que agasalha as baías
nem a candura da mão que protege a chama que estremece.

O meu amor não se deixa dizer - é um formigueiro
que acode aos lábios como a urgência de um beijo
ou a matéria efervescente dos segredos; a combustão
laboriosa que evoca, à flor da pele, vestígios
de uma explosão exemplar: a cratera que um corpo,
ao levantar-se, deixa para sempre na vizinhança de outro corpo.

O meu amor anda por dentro do silêncio e formular loucuras
com a nudez do teu nome - é um fantasma que estrebucha
no dédalo das veias e sangra quando o encerram em metáforas.
Um verso que o vestisse definharia sob a roupa
como o esqueleto de uma palavra morta. Nenhum poema
podia ser o chão da sua casa.

Maria do Rosário Pedreira

O Canto do Vento nos Ciprestes