sábado, 30 de junho de 2007

Da janela sul...

pela proa

voz do povo

Beleza sem bondade não vale metade.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

quinta-feira, 28 de junho de 2007

1 2 3, diz outra vez!

Ó compadre, como passou
Ó compadre, como passou a
tarde de ontem à tarde?
Deixe-me lá, meu compadre,
que a tarde de ontem à tarde
foi para mim tamanha tarde
que há-de ser tarde e bem
tarde que eu venha cá outra
tarde como a tarde de
ontem à tarde.
Lenga-lenga popular.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Da janela sul...

linho branco

Tempo de agradecer...

A Casa de Maio foi considerada nesta iniciativa que está a decorrer pelos blogues:
- A Kind of Magic II
- Selos Difusos
Hoje dia (29) de S. Pedro, a Casa foi de novo escolhida, desta vez por: O meu mundo.
Aos três (aos quatro) agradeço este mimo, seguindo as regras devo agora enumerar as minhas 7 escolhas, que são:
O regulamento:
1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogues activos há mais de um mês [os outros esperem por outra ideia brilhante que alguém irá ter].
2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.
3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog, enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com.
No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.
4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:
- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);
- Os votos no blog O Sentido das Coisas.
No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.
Regulamento e iniciativa do blog "O Sentido das Coisas".

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Na última gaveta...

Sintra
Gravura, s.d.

Ao anoitecer...

O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

domingo, 24 de junho de 2007

Outra janela...

essência

... era uma vez

Vila Flor
Denominada Póvoa de Além Sabor, Vila Flor foi assim baptizada pelo rei D. Dinis, por, ao passar por lá, ter «achado este lugar tão belo e formoso». Além de novo nome, o monarca decidiu também, na mesma altura, conceder-lhe foral.
Dic. do Nome das Terras
João Fonseca

Da janela norte...

renúncia

A todos...

O Outro Lado...
A Casa de Maio tem o prazer de divulgar mais um acontecimento envolvendo um Amigo, que com belíssimas palavras marca sempre a sua passagem por esta Casa - Pedro Branco, autor do blog Das Palavras Que Nos Unem .

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ao entardecer...

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.

Alberto Caeiro

Da janela sul...

solstício

quarta-feira, 20 de junho de 2007

voz do povo

Muito pensar, pouco falar, menos escrever.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Outra janela...

cruzadas

Tempo de agradecer...

Quero agradecer a todos os que referiram a Casa de Maio nas suas nomeações face às várias correntes que circulam neste net-mundo.
O meu obrigado a:
Conversas sem Ferrolho que considerou a Casa um Blog Amizade, ao Casario do Ginjal e ao O blog da Ka que incluíram na corrente Blogues com Tomates, ao Poetaeusou e ao quarto de dormir que ofereceram Um Cupido Fonte de Amor. Apesar de já ter respondido ao desafio da Batata Quente, não quero deixar de agradecer o novo desafio feito por Expressões.
Desta vez não vou escolher ninguém em particular, estão todos convidados a acrescentar mais um elo a estas correntes, ou não...
Obrigada.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Da janela sul...

tom a mar

Ao entardecer...

Sobre Um Mar De Rosas Que Arde

Sobre um mar de rosas que arde
Em ondas fulvas, distante,
Erram meus olhos, diamante,
Como as naus dentro da tarde.

Asas no azul, melodias,
E as horas são velas fluidas
Da nau em que, oh! alma, descuidas
Das esperanças tardias.

Pedro Kilkerry

domingo, 17 de junho de 2007

Da janela norte...

colmeal

Na última gaveta...

É domingo, o prior rezou a missa, casou uns noivos, bate no largo um fandango, ao som do pandeiro infernal. Do balcão da pousada, rescendente de cravos, debruçamo-nos ambos par a par. As côres, as danças e o sol vão na mesma refega; a alma ibérica, feita de brio e de tumulto, estua em nossas almas, e bebemos o vinho da terra, grosso como sangue de boi, e nossas bôcas dão mil beijos e nossos braços mil abraços. O contigente, o finito desvaneceram-se em volta de nós e dentro de nós, como sombras imaginárias.

sábado, 16 de junho de 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Convite

«4 amigos virtuais, 4 maquinas fotográficas, 4 blogs e um interesse em comum. Assim Nasceu um jogo que vos convidamos a jogar

Assim começa a apresentação do blog Palavra puxa Photo que simpaticamente convidou a Casa de Maio para participar em mais um convívio, sendo o elo de ligação a Fotografia.

Raízes
- foi o mote, esta a foto da Casa:

renascer

quinta-feira, 14 de junho de 2007

voz do povo

Prata é o bom falar; oiro é o bom calar.

Força

A Casa de Maio participa no blog Palavra Puxa Palavra com muito prazer, pelo tema, fotografia, mas sobretudo pelo convívio agradável que se estabelece entre todos os participantes.
Em Maio a palavra que nos puxou a todos foi:
FORÇA - palavra que marcou.

A Casa participou com esta imagem, no entanto apesar de todas as armas, nem sempre há força para tudo.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Da janela sul...

entremeio

Ao anoitecer...

Lembro-me do muro entre a estrada e
a praia. Sobre ele nos sentámos, como se para sempre
pudéssemos guardar a primeira fatia de sol, janeiro,
uma palavra aprendida de noite, ou uma ilha
que crescesse do mar e navegasse à deriva. Mais tarde
viriam as vespas e as gaivotas ao rumor dos meus dedos
nos teus cabelos - como anjos há muito aguardados.

De todos os momentos guardo este; e ainda um outro
em que os meus passos se ouviam já no asfalto,
mas os olhos permaneciam nesse lugar onde apenas se repetem
as ondas, as algas, os avisos do vento.

A Casa e o Cheiro dos Livros
Maria do Rosário Pedreira

terça-feira, 12 de junho de 2007

Outra janela...

lugar ideal

Desafio

Mais um desafio chega à Casa, desta vez por Maria Carvalhosa, que ocupa o «cantinho da trepadeira de rosas amarelas, sem espinhos» estas são palavras suas mas, que eu subscrevo inteiramente. O cantinho: Thornlessrose.
Desafio designado de Batata Quente (?!) que nos convida a divulgar gostos literários, livros que ocupam um lugar especial.
Assim procedo ao seguinte alinhamento:
1. Os livros que me marcaram:
A Selva - Ferreira de Castro
Os Maias - Eça de Queirós
A Morgadinha dos Canaviais - Júlio Dinis

2. Os últimos livros que li:
O velho que lia romances de amor - Luis Sepúlveda
As verdes colinas de África - Ernest Hemingway
A voz da Terra - Miguel Real

3. Os livros que estou a ler:
O Cemitério dos barcos sem nome - Arturo Pérez-Reverte
O véu pintado - Somerset Maugham
Agora a Batata Quente passa para:
A Alexandra, A Kind of Magic II
Desafio completo.Obrigada.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Outra janela...

nobre lambrim

... era uma vez

Ribeiradio
Freg., conc. de Oliveira de Frades - Um penedo antropomórfico, existente na freguesia, que, de algum modo, faz lembrar uma esfinge, terá sido ídolo no tempo da presença romana (de que restam ainda, aliás, indícios de fortificações castrejas). Por isso, a povoação aparece designada, em documentos medievais, por «Vila de Ídolo», nome que sugere «Ribeira de Io» e assim é identificada, depois, nas Inquirições de 1258. Daí, de «Ribeira de Io», Ribeiradio.

Dic. do Nome da Terras
João Fonseca

domingo, 10 de junho de 2007

voz do povo

Não se afoga no mar o que lá não quer entrar.

Da janela sul...

fantasias...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Ao entardecer...

Encontrei-o no bolso do primeiro
casaco deste verão. Frio. Toquei-lhe
o corpo das letras devagar como se
fosse mão que me aguardasse. Frio.

Trouxe-o aos olhos com desejos de
lembrar-me que tarde e de que verão;
li com lábios esse nome que talvez

me livrasse da doença, tentei escutá-lo
numa voz que me estendesse os dedos.
Frio,frio.

Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois

quinta-feira, 7 de junho de 2007

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Ao anoitecer...

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
à parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo.

Fernando Pessoa

terça-feira, 5 de junho de 2007

Outra janela...

barra azul II

A todos...

Vasco Pontes
Amigo da Casa desde sempre com muita honra para mim, irá lançar no próximo dia 9 o seu livro de poesia.
Os detalhes poderá encontrar aqui: Dovoar
Parabéns Vasco!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Na última gaveta...

O que essa humanidade de provincia faz, diz, soffre ou gosa - é-lhe indifferente. Não é a ella que vae vêr, se visita os logares que ella habita:o que lá lhe move a curiosidade apressada, é algum monumento, algum panorama - a paizagem, como diz Lord Beaconsfield. Para o estrangeiro, Portugal é Cintra, a Allemanha é o Rheno: até mesmo na ideia de Lord Byron, e de outros depois d'elle, o que estraga a belleza de Lisboa é a presença do lisboeta - como a mim a que me estraga a Allemanha é a presença do prussiano. Positivamente a multidão só reconhece uma sociedade - a de Paris e de Londres.
Mas, dentro em pouco, nem ruinas, nem monumentos haverá dignos de viagem; cada cidade, cada nação, se está esforçando por aniquilar a sua originalidade tradicional (...).
Ed. 1927

domingo, 3 de junho de 2007

Da janela norte...

trilhar

voz do povo

Junho floreiro, paraíso verdadeiro.

sábado, 2 de junho de 2007

Da janela sul...

rumar a mar

Ao meditar...

O Verdadeiro Gesto de Amor
Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.

Fernando Namora
Jornal sem Data

sexta-feira, 1 de junho de 2007

1 2 3, diz outra vez!

Una

Duna

Tena

Catena

Forreca

Chirreca

Vira
Virão
Conta bem
Que dez são!
Neste dia foram elas que me ensinaram a cantilena. Obrigada crianças!