sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ao entardecer...

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.

Alberto Caeiro

16 comentários:

sonhadora disse...

Acende-se a lua cheia
caem corpos na areia
sedentos de amor

Beijinhos embrulhados em abraços

Alberto Oliveira disse...

Pois se ficasse a saber
o que penso e o que não sei
sei que não há tempo a perder
e eu não sei porque rimei.


beijinhos.

Ka disse...

Que aroma tem o mar
que força me dão os ventos
quando sinto a brisa a passar
e me leva os pensamentos

Beijinho e bom fim-de-semana!!

Maria disse...

Deixar correr o pensamento, ao sabor do vento, leve, leve...

Beijinhos

Bia disse...

Como gosto de Alberto Caeiro...
simples na escrita mas parece entender muito do nosso eu... e
"pensar é estar doente dos olhos"...
Beijo e bom fim de semana

vieira calado disse...

Bem... Alberto Caeiro tem destas coisas...

Fernando Pinto disse...

Gosto da brisa do mar, leve, leve, leve...

Abraço,
FMOP

Victor Nogueira disse...

Olá :-)
Apens um aceno de amizade (o que á a amizade, pergunto deste Kant_O?)
Assim fica simplesmente um abraço em retribuição das tuas visitas e da tua simpatia no Kant_O. Gosto do Alberto Caeiro e tb do Álvaro de Campos, que se posicionão em visões e «amores» antagónicos, como antagónicos somos cada um de nós, com maior ou menor consciência, ou mesmo nenhuma!
Era para deixar-te um poema meu, mas a esta hora da madrugada o que me apetece mesmo é enfiar-me em Vale de lençóis, na companhia da Joana Morfeia!
Do Caeiro há poemas seus no Kant_O
Tudo me é estanho, talvez porque tudo o que é humano não me é estranho, nesta desumanização globizadora decidida por meia dúzia de donos, patrões e decisores com a úitima palavta no planeta Terra.

Tanto nos escapa do caminho traçado para a destruição da humanidade, que nos faz cantar o famigerado «Lá vamos cantando e rindo, levados, levados sim...»

Seria talvez mais feliz se não «soubesse» tanto e fosse mais trivial. Talvez isto seja mais «fruta» do sono e do cansaço.
Uma grosa de abraços.

VN

Alexandra disse...

Olá Maria,

ainda não tinha acabado de ler o poema e já estava a adivinhar de quem era. Tem uma linguagem muito própria!

Gostei muito do teu entardecer embora lhe note nostalgia...!

Beijinhos amiga e bom fim de semana.

Pedro Ramoa disse...

Sentir sem pensar.
Voar leve como o vento.
Liberdade...

Manuel Veiga disse...

abre os dedos e sente o vento...

leve, muito leve...

Luis Eme disse...

O Alberto Caeiro finge-se um simplório, mas não consegue esconder o génio do "pai"...

Teresa David disse...

Depois da ventania que ontem apanhei na praia gostei de encontrar aqui um vento mais leve, nas sempre fantásticas palavras do Pessoa, mesmo que aqui seja Caeiro.
Bjs
TD

Rosa dos Ventos disse...

Não tem nada de simplório quem diz:
"Nunca sei como é que se pode achar um poente triste.
Só se é por um poente não ser uma madrugada."

poetaeusou . . . disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
poetaeusou . . . disse...

da mais alta janela
da minha casa
com um lenço branco digo adeus
aos meus versos
que partem para a humanidade
e não estou alegre nem triste
esse é o destino dos versos
*
in) alberto caeiro
*
ji
*