domingo, 28 de novembro de 2010

Outra Janela...

o momento
... entre o verde e o azul

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Autores

Não me peçam razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queira: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

José Saramago
«Os Poemas Possíveis»

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Janela Norte...

o passeio da manhã...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Leituras

A noção de experiência é complexa.
Todo o espaço é de vidro - um vidro que não parte por fora mas parte por dentro. Estamos sempre a esbarrar com invisíveis barreiras. O que ele revela não é precisamente o que queremos saber. E se tivermos os olhos abertos até ao fim: vemos o quê? Como o espaço, o tempo não revela nada de especial. Só percursos.
Folhas de uma agenda descartável.

Ana Hatherly

«Tisanas»

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Outra Janela...

e...das malhas voou

sábado, 13 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Págª 107


- Você, então, é monárquico mesmo?
- Fui, fui.
- Ah, aderiu à república?
- Não. Hoje não me satisfaz nem uma coisa nem outra.
- Então?
- É um desejo que tenho de justiça para todos.
Sem dúvida, a humanidade está longe ainda da elevação colectiva que eu sonho para ela. Mas a elevação é coisa tão lenta e a vida de cada um tão pequena, que eu, às vezes, penso que a sede de justiça que há por toda a parte acabará por marchar à frente...
Penso que têm razão os que querem um mundo mais justo.

Ferreira de Castro
«A Selva»

sábado, 6 de novembro de 2010

Outra Janela...

nas malhas...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Palavras Roubadas...

O sentido do sentido das coisas
As coisas sem sentido
Sentir as coisas que não fazem sentido

Ir na corrente sem sentido
Faz sentido ir na corrente do sentido?
Como parar uma corrente sem sentido?

As coisas, o sentido, a corrente...
faz sentido?

O sentido das coisas
É não terem sentido nenhum?
Só faz sentido fazer as coisas se tiverem sentido?

A toda a pressa para lado nenhum?

João P.

Blogue: Como se de um diário se tratasse...

terça-feira, 2 de novembro de 2010