Lawrence Durrell
Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
sábado, 30 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Leituras...
Agora há uma dor que pousa nas palavras.
Não as digas - um nome basta para
dividir o coração. Se me esqueceste entre
um livro e outro, finge que não sei; despede-te
de mim como uma lâmpada antiga, deixa que
a tua sombra seja a minha única paisagem.
Maria do Rosário Pedreira
«Nenhum Nome Depois»
Não as digas - um nome basta para
dividir o coração. Se me esqueceste entre
um livro e outro, finge que não sei; despede-te
de mim como uma lâmpada antiga, deixa que
a tua sombra seja a minha única paisagem.
Maria do Rosário Pedreira
«Nenhum Nome Depois»
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Autores
Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.
Machado de Assis
"Memórias Póstumas de Brás Cubas"
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
Leituras...
se te observo
sinto-me servo duma obsessão
laçar abraço nos teus braços
atracção pelo belo palpável
côdea de pão escasso
se te contemplo
sou contigo templo e oração
num terno silêncio interno
limbo de inverno inferno
pão de forno de lenha
tão bela se te observo
tão meiga se te contemplo
Daniel Sant'iago
«Brinco de Palavras»
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Leituras...
É no momento que encerra a beleza de um gesto
que se prolonga a vida -
Na carne afeiçoada à mão apagam-se os sinais
de antigas fogueiras: o dilúvio do amor
veio lavar as cicatrizes deste mundo; e as pregas
de um rochedo que desafia o génio das marés
não lembram mais do que uma colcha amarrotada.
Agora, pode pintar-se o retrato do vento
nos esquadro da janela. O tempo não se mexe.
A vida, por um instante, é enorme.
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
que se prolonga a vida -
Na carne afeiçoada à mão apagam-se os sinais
de antigas fogueiras: o dilúvio do amor
veio lavar as cicatrizes deste mundo; e as pregas
de um rochedo que desafia o génio das marés
não lembram mais do que uma colcha amarrotada.
Agora, pode pintar-se o retrato do vento
nos esquadro da janela. O tempo não se mexe.
A vida, por um instante, é enorme.
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
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