quarta-feira, 29 de junho de 2011

Da Janela Sul

... a grão

segunda-feira, 20 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Leituras

Estrada de Fogo

Pedra a pedra a estrada antiga
sobe a colina, passa diante
de musgosos muros e desce
para nenhum sopé;

encurva, na abstracta encruzilhada;
apaga-se, na realidade. Morre
como o rastilho do fogo,
que de campo em campo aberto

seguia, e ao bater na mágica cancela
dobrava a chama, para uma respiração,
e deixava o caminho do portal
incólume e iniciado.

Fiama Hasse Pais Brandão

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Outra Janela...

lugar de me amanhecer

sábado, 11 de junho de 2011

Da Janela Sul

O essencial é invisível aos olhos

Antoine de Saint-Exupéry

sexta-feira, 10 de junho de 2011

10 de Junho

Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia Internacional dos Arquivos

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, por lá passei alguns tempos...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O que diz Maria?


Aquele silêncio provoca (me) um enorme desassossego.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Leituras...

Dois Amantes

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tantas vezes enquanto vivem,
são eternos como é a Natureza.

Pablo Neruda