O Silêncio
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade
10 comentários:
chegou o silêncio do Eugénio, desamparando outro "silêncio".
beijinhos Maria Maio
Um poeta de excelência!
Abraço
E voltas com o Eugénio! Em silêncio!!!
Beijinho, minha Maria.
as palavras "esgotam-se", tens razão. até as mais ternas...
beijo
Eugénio de Andrade... sempre!
Um abraço
FELIZ NATAL.
Beijinhos
Não vim para comentar, fá-lo-ei com disponibilidade. Apenas desejar um feliz Natal. Rui
Eugénio Andrade, nunca será
esquecido.Gosto bastante de poesia,
se quiser visitar um dos meus
blogues http://sinfoniaesol.
wordpress.com tem bastante poesia
inserida.
Mas venho fundamentalmente desejar-lhe um BOM 2013.
Bj.
Irene Alves
Espero que o teu Natal tenha sido bom.
Desejo que 2013 seja excelente.
Beijinhos.
Obrigada a todos!
Bom ano novo!
Beijinhos*
Enviar um comentário