Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Autores
O Impossível baseia-se no Possível
O mistério nem sempre cresce no desconhecido, porque o desconhecido é muitas vezes só isso: pode crescer no conhecido, quando é o seu terrível espanto. O impossível nem sempre nasce do que se não tem, porque o milagre do futuro se acredita: o impossível quase sempre nasce do que se tem, porque se tem e se espera ainda...
Vergílio Ferreira, in «Estrela Polar»
O mistério nem sempre cresce no desconhecido, porque o desconhecido é muitas vezes só isso: pode crescer no conhecido, quando é o seu terrível espanto. O impossível nem sempre nasce do que se não tem, porque o milagre do futuro se acredita: o impossível quase sempre nasce do que se tem, porque se tem e se espera ainda...
Vergílio Ferreira, in «Estrela Polar»
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Aforas...
Eu gosto da manhã, a brisa que beija o rosto,
o mar que murmura, segredo...
O vento que espalha os cabelos,
sentimentos vazantes
com a maré...
Gosto da manhã.
o mar que murmura, segredo...
O vento que espalha os cabelos,
sentimentos vazantes
com a maré...
Gosto da manhã.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
No Dia Mundial da Fotografia...
... porque a vida são pedaços, são momentos
o olhar cativa-os
a fotografia torna-os eternos
momentos...
Maria P.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Autores
SOBRE O SEU RETRATO
Quando a idade fizer de mim o que agora não sou;
E cada ruga me disser onde o arado
Do tempo sulcou; quando o Gelo fluir
Atravessando cada veia e toda a minha cabeça se cobrir de neve:
Quando a morte exibir o seu frio sobre as minhas faces,
E eu, a mim mesmo o meu próprio Retrato procurar,
Não encontrando o que sou, mas o que fui;
Duvidando em qual acreditar, neste ou no meu espelho;
Embora eu mude, este permanecerá o mesmo;
Tal como foi desenhado, reterá a compleição primitiva
E a tez primeira; aqui poderão ainda ver-se
Sangue nas faces e uma Penugem sobre o queixo.
Aqui a testa permanecerá lisa, o olhar intenso,
O Lábio rosado e o cabelo de cor jovem.
Contemplai que fragilidade podemos ver no homem,
Cuja Sombra é menos do que ele propensa à mudança.
Thomas Randolph (1605-1635)
Trad. de Cecília Rego Pinheiro
Quando a idade fizer de mim o que agora não sou;
E cada ruga me disser onde o arado
Do tempo sulcou; quando o Gelo fluir
Atravessando cada veia e toda a minha cabeça se cobrir de neve:
Quando a morte exibir o seu frio sobre as minhas faces,
E eu, a mim mesmo o meu próprio Retrato procurar,
Não encontrando o que sou, mas o que fui;
Duvidando em qual acreditar, neste ou no meu espelho;
Embora eu mude, este permanecerá o mesmo;
Tal como foi desenhado, reterá a compleição primitiva
E a tez primeira; aqui poderão ainda ver-se
Sangue nas faces e uma Penugem sobre o queixo.
Aqui a testa permanecerá lisa, o olhar intenso,
O Lábio rosado e o cabelo de cor jovem.
Contemplai que fragilidade podemos ver no homem,
Cuja Sombra é menos do que ele propensa à mudança.
Thomas Randolph (1605-1635)
Trad. de Cecília Rego Pinheiro
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Da janela sul...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Outra janela...

Nada entre nós tem o nome da pressa.
Conhecemo-nos assim, devagar, o cuidado
traçou os seus próprios labirintos. Sobre a pele
é sempre a primeira vez que os gestos acontecem. Porém,
se se abrir uma porta para o verão, vemos as mesmas coisas-
o que fica para além da planície e da falésia; a ilha,
um rebanho, um barco à espera de partir, uma palavra
que nunca escrevemos. Entre nós
o tempo desenha-se assim, devagar.
Daríamos sempre pelo mais pequeno engano.
Maria do Rosário Pedreira
«A Casa e o Cheiro dos Livros»
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Autores
«Se fazes questão em reflectir sobre o enigma da vida e do universo, vê se te despachas depressa, que a espécie humana qualquer dia acaba.»
Vergílio Ferreira
Vergílio Ferreira
domingo, 2 de agosto de 2009
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