terça-feira, 16 de agosto de 2011

Leituras

EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!


Mario Quintana


« A Cor do Invisível»


6 comentários:

Maria disse...

Como o próprio Quintana diz, é um belo poema triste.
Mas não terão os poemas um misto de tristeza, saudade, dor... sei lá...

Beijinho, minha Maria.

Maria P. disse...

Maria,
é esse misto que os tormna poemas...digo eu...

beijinho, minha Maria*

Mar Arável disse...

... e assum as cartas

partem sem destino
a menos que as palavras acordem
e regressem ao cais

Mar Arável disse...

Assum?
Assim

Maria P. disse...

Mar,
as cartas feitas palavras regressam
(quase) sempre...

Assim, beijinho:)

João P. disse...

Bonito Maria!

Muito bonito

Obrigado

João P.