EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mario Quintana
« A Cor do Invisível»
6 comentários:
Como o próprio Quintana diz, é um belo poema triste.
Mas não terão os poemas um misto de tristeza, saudade, dor... sei lá...
Beijinho, minha Maria.
Maria,
é esse misto que os tormna poemas...digo eu...
beijinho, minha Maria*
... e assum as cartas
partem sem destino
a menos que as palavras acordem
e regressem ao cais
Assum?
Assim
Mar,
as cartas feitas palavras regressam
(quase) sempre...
Assim, beijinho:)
Bonito Maria!
Muito bonito
Obrigado
João P.
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