segunda-feira, 7 de julho de 2008

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A pão nos sabem as palavras
quando a brisa do sul nos roça a cara.
Seguro, nas duas mãos, as tuas mãos
e sob o peito (o teu, o meu), alastram ramos
transparentes, que sustêm, na casa,
a trave-mestra, como se a raíz
de cada árvore nos amarrasse,
as veias, ao destino comum do coração.

Graça Pires
Quando as Estevas Entraram no Poema

7 comentários:

pin gente disse...

bonitas palavras com sabor a pão


beijos

poetaeusou . . . disse...

*
a brisa,
da graça pires,
,
conchinhas,
,
*

Luis Eme disse...

mãos, palavras, brisas, árvores...

e o coração da Graça.

beijos

Escutador de Almas disse...

O pão é o nosso corpo, que sente, que chora , que ri, que ama!

Abraço,

Unknown disse...

Gosto de estevas e do poema.
Um beijo.
Eduardo

Oris disse...

Há ramos que são mesmo imprescindíveis...

Bonito poema.

Beijitos

Maria P. disse...

Toda a poesia de Graça Pires é belíssima.

Beijinho a todos*