Sabes que um dia o meu caminho será para lá dos montes. No encalço de uma solidão que me reconforte. Longe dos Homens e das suas mentiras. Longe deste sofrimento que é a espera. Levarei comigo a história e a viola. Talvez ecoem os gritos e os cânticos da minha passagem. Lembrarei teu nome? Talvez. Os nomes sempre me trouxeram a dor... Mesmo à chegada, eu sempre soubre que partiriam. Por isso, nunca sosseguei verdadeiramente. Por isso me enchi de mim e em erupção desejei partir para não mais existir. Para além dos montes, hoje, sangro um pouco do meu peso em direcção ao teu colo...
o monte tem cheiros que não se esqueçam, outros que relembram. cheiros que associo a cores, a amores. cheiro de terra molhada, de terra seca e queimada de verão, de terra verde e ocre, vermelha e preta, poeirenta e barrenta. cheiros de flores, alfazema, jasmin. cheiro de amoras silvestres e de maio. quantas vezes me lembro do teu cheiro quando passeio pelos monte. e quantas vezes me lembro da liberdade do monte quando passeio no aroma do teu corpo.
Sempre releio, recreio. Além dos mares e do canto da casa com azul, ficam-me os olhos doentes de azul-monte Olhar para lá dos gumes. Uma saudade. É como diz o povo: longe da vista, longe do coração (mas tão real o cheiro que dói sempre). Bjinho
15 comentários:
... e os veios da madeira do portão...
:)
Beijinho, minha Maria
E as mimosas já exalam:))
Beijinhos
...o cheiro do monte e o azul do céu a prometerem primaveras...
Beijinho,Maria.
Maria P andas numa provocação, que só! Olha que isto não se faz com alguém dodói como eu...
Sábado vou ao aeroporto levar o rapaz, olha que se me dá uns quinze minutos...
Já não há madeira assim
O cheiro do monte!
Que título bem escolhido! poderia ser a(s) cor(es) do monte, mas escolheste o cheiro. E é bem verdade, o monte tem um cheiro fabuloso.
Parabéns pela janela
Beijo
João
Sabes que um dia o meu caminho será para lá dos montes. No encalço de uma solidão que me reconforte. Longe dos Homens e das suas mentiras. Longe deste sofrimento que é a espera. Levarei comigo a história e a viola. Talvez ecoem os gritos e os cânticos da minha passagem. Lembrarei teu nome? Talvez. Os nomes sempre me trouxeram a dor... Mesmo à chegada, eu sempre soubre que partiriam. Por isso, nunca sosseguei verdadeiramente. Por isso me enchi de mim e em erupção desejei partir para não mais existir. Para além dos montes, hoje, sangro um pouco do meu peso em direcção ao teu colo...
Maria,
suas fotos são realmente lindas e o que acho muito interessante são os títulos que você escolhe... as fotos viram poemas.
beijnho*
É tudo muito bonito, mas a verdade é que não aparecem as gaivotas!
EA
Vontade de conhecer esta linda terra de meus antepassados. Mais do que vontade, necessidade.
Rangel, do Brasil
o monte tem cheiros que não se esqueçam, outros que relembram. cheiros que associo a cores, a amores. cheiro de terra molhada, de terra seca e queimada de verão, de terra verde e ocre, vermelha e preta, poeirenta e barrenta. cheiros de flores, alfazema, jasmin. cheiro de amoras silvestres e de maio. quantas vezes me lembro do teu cheiro quando passeio pelos monte.
e quantas vezes me lembro da liberdade do monte quando passeio no aroma do teu corpo.
um beijo, maria.
Rosilene,
é um prazer receber-te aqui também, obrigada:)Beijinho*
AC Rangel,
bem-vindo a esta Casa de Maio, um abraço*
A todos vós, já visitas da Casa, grata, sempre, pelas vossas palavras...
Beijinhos*
Como o verde se pode transformar em azul de vários tons...LINDA!
Beijinho(S), Maria.
Os teus olhares continuam lindos!
Sempre releio, recreio. Além dos mares e do canto da casa com azul, ficam-me os olhos doentes de azul-monte Olhar para lá dos gumes. Uma saudade.
É como diz o povo: longe da vista, longe do coração (mas tão real o cheiro que dói sempre).
Bjinho
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