Talvez chegadas de onde a manhã
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre
Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves
6 comentários:
Mais um autor(a) que desconhecia...
Obrigada, vou à procura.
Beijinho, minha Maria
Muito belo para seguir
Obrigado
Bjs
Também eu não conhecia...
Obrigada!
Abraço
" ...sede da alma a palavra aflore..."
" manancial de água que escorre"
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O poema é muito belo e ressoa em zonas profundas e íntimas do meu ser. Obrigado, querida amiga.
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Bom fim de semana
Que se cumpram todas as manhãs no voo das aves ...
Belo poema de uma autora que desconhecia. Obrigada por mais esta partilha.
Beijinho.
Ser "roubada" por ti não é roubo é uma honra,querida Maria.
Tentem conhecer um pouco esta poesia, acho que vão gostar...
Beijinho*
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