sexta-feira, 5 de março de 2010

Autores

Talvez chegadas de onde a manhã
se cumpra no poema as aves existem
e os seus voos desenham na perfeição
o arco só do desejo mais secreto
- o da casta como as corolas puras -
qual sede da alma a palavra aflore
os lábios que a vos contemplam
assim pródigo e perenemente como
o manancial da água que escorre



Maria Albertina Mitelo
O Corpo das Aves

6 comentários:

Maria disse...

Mais um autor(a) que desconhecia...
Obrigada, vou à procura.

Beijinho, minha Maria

Mar Arável disse...

Muito belo para seguir

Obrigado

Bjs

Rosa dos Ventos disse...

Também eu não conhecia...
Obrigada!

Abraço

Unknown disse...

" ...sede da alma a palavra aflore..."

" manancial de água que escorre"
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O poema é muito belo e ressoa em zonas profundas e íntimas do meu ser. Obrigado, querida amiga.
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Bom fim de semana

MARIPA disse...

Que se cumpram todas as manhãs no voo das aves ...

Belo poema de uma autora que desconhecia. Obrigada por mais esta partilha.

Beijinho.

Ser "roubada" por ti não é roubo é uma honra,querida Maria.

Maria P. disse...

Tentem conhecer um pouco esta poesia, acho que vão gostar...

Beijinho*