Estrada de Fogo
Pedra a pedra a estrada antiga
sobe a colina, passa diante
de musgosos muros e desce
para nenhum sopé;
encurva, na abstracta encruzilhada;
apaga-se, na realidade. Morre
como o rastilho do fogo,
que de campo em campo aberto
seguia, e ao bater na mágica cancela
dobrava a chama, para uma respiração,
e deixava o caminho do portal
incólume e iniciado.
Fiama Hasse Pais Brandão
4 comentários:
Grande poema da Fiama.
Assim são os caminhos que nos levam onde queremos!
Olá de novo Amiga.
Disseste-me para voltar cá se abri-se uma nova janela... cá estou!
Continuas 5 estrelas!
Esta leitura é linda ou não fosse ela desta magnífica escritora!
(S)audades e Beijinho(S)
Olá Maria
Beijinhos. Passei por aqui
João
Enviar um comentário