Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Ao entardecer...
Que é das palavras? Como chamar
por quem as esconde se, sem elas,
nem o silêncio tem nome?
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
por quem as esconde se, sem elas,
nem o silêncio tem nome?
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes
Autores...

«As imagens que tinha encontrado horas antes no mesmo percurso, em sentido ascendente, pareciam-lhe agora mais profundas, e com uma definição mais perfeita.
Talvez fossem truques do sol...ou então da sua sensibilidade... »
Esta é uma das muitas passagens que se podem saborear neste livro, uma colectânea de estórias bem contadas, onde as palavras nos prendem a cada personagem com muito engenho.
Talvez fossem truques do sol...ou então da sua sensibilidade... »
Esta é uma das muitas passagens que se podem saborear neste livro, uma colectânea de estórias bem contadas, onde as palavras nos prendem a cada personagem com muito engenho.
Foi uma excelente leitura em tempo de férias!
Obrigada Luís Milheiro.
domingo, 26 de agosto de 2007
Autores...
«Snobe? Só o suficiente para com os snobes
se mostrar snobe; ou, se necessário,
mais snobe que os próprios snobes.»
David Mourão-Ferreira
in Jogo de Espelhos
sábado, 25 de agosto de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Tempo de agradecer...
A Casa de Maio foi convidada pelo Victor Nogueira, a participar intermitentemente num dos seus interessantes blogues, convite que aceitou com muito gosto, assim convido-vos a visitarem o blogue: Ao Sabor do Olhar.
Grata Victor.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Ao entardecer...
É dentro de uma flor que fica outra flor. Mas
esta é maior ainda. Nela é que se encontravam
as pétalas sobrepostas, a mais alta de todas
as hastes, o súbito perfume que procurava o corpo
de ninguém e, depois, se torna ali mais puro
até que continue outra flor, que ficava perdida
no interior das duas para que já não tenha
limites. E há-de esta ser por fim aquela que colhemos.
Fernando Guimarães
Lições de Trevas
esta é maior ainda. Nela é que se encontravam
as pétalas sobrepostas, a mais alta de todas
as hastes, o súbito perfume que procurava o corpo
de ninguém e, depois, se torna ali mais puro
até que continue outra flor, que ficava perdida
no interior das duas para que já não tenha
limites. E há-de esta ser por fim aquela que colhemos.
Fernando Guimarães
Lições de Trevas
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Tempo de agradecer...
O blog O Cheiro da Ilha escolheu a Casa de Maio como:

Desta vez não irei nomear ninguém como mandam as regras, pois todos os Amigos da Casa, cada um de sua maneira, tem o brilho de uma estrela.
Obrigada Maria por este mimo!
domingo, 19 de agosto de 2007
Autores...
Uma casa navega no tempo
como um barco subindo o rio.
Por fim sem marinhagem
por fim sem mastreação.
Por fim ancorada nas janelas exorbitadas
onde as luzes são paisagens lunares
e o silêncio tem um perfil negro.
Fernando Namora
como um barco subindo o rio.
Por fim sem marinhagem
por fim sem mastreação.
Por fim ancorada nas janelas exorbitadas
onde as luzes são paisagens lunares
e o silêncio tem um perfil negro.
Fernando Namora
sábado, 18 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
1 2 3, diz outra vez!
Tenho uma capa bilrada, chilrada, galripatalhada;
Mandei-a ao senhor bilrador,chilrador,galripatalhador;
Que ma bilrasse, chilrasse, galripatalhasse,
que eu lhe pagaria bilraduras, chilraduras, galripatalhaduras.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Ao entardecer...
DOS PINHAIS
Ondulando, os pinhais
quiseram ser o mar.
Murmurando, quiseram ser
o vento. Mas somente
no meu ouvido eram vento,
nos meus olhos, mar.
E hoje, ali na encosta,
pinhais bordejam
o mar, sustêm o vento.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
Ondulando, os pinhais
quiseram ser o mar.
Murmurando, quiseram ser
o vento. Mas somente
no meu ouvido eram vento,
nos meus olhos, mar.
E hoje, ali na encosta,
pinhais bordejam
o mar, sustêm o vento.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
terça-feira, 14 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
... era uma vez
O leque
A provável origem do leque foi a China, onde se tornou parte integrante do costume nacional, sendo usado pelos reis como um sinal de dignidade.
O leque integrou, ainda, várias outras culturas: no Egipto era uma honra poder-se abanar o Faraó; na Grécia, abanar a esposa durante o sono era uma grande prova de amor do recém-casado, garantindo-lhe o perdão por qualquer falta por ventura cometida.
Os leques difundiram-se por toda a Europa, entre os séculos XVII e XIX, tornando-se um complemento indispensável à vaidade feminina, invadindo os salões e inspirando poetas e pintores.
O uso do leque envolve, ainda, outras funções além do refrescar. Entre namorados e amantes, há toda uma linguagem codificada, tocar levemente os cabelos com o leque significa: não me esqueças ...
O leque integrou, ainda, várias outras culturas: no Egipto era uma honra poder-se abanar o Faraó; na Grécia, abanar a esposa durante o sono era uma grande prova de amor do recém-casado, garantindo-lhe o perdão por qualquer falta por ventura cometida.
Os leques difundiram-se por toda a Europa, entre os séculos XVII e XIX, tornando-se um complemento indispensável à vaidade feminina, invadindo os salões e inspirando poetas e pintores.
O uso do leque envolve, ainda, outras funções além do refrescar. Entre namorados e amantes, há toda uma linguagem codificada, tocar levemente os cabelos com o leque significa: não me esqueças ...
sábado, 11 de agosto de 2007
De novo...
O universo, que é como um edifício sem paredes,
ou as cores que julgamos ver no céu,
Yogasishtha - Índia
Trad.: Manuel João Magalhães
tudo é obra de um mestre ilusionista chamado Ignorância.
Yogasishtha - Índia
Trad.: Manuel João Magalhães
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