segunda-feira, 13 de agosto de 2007

... era uma vez

O leque
A provável origem do leque foi a China, onde se tornou parte integrante do costume nacional, sendo usado pelos reis como um sinal de dignidade.
O leque integrou, ainda, várias outras culturas: no Egipto era uma honra poder-se abanar o Faraó; na Grécia, abanar a esposa durante o sono era uma grande prova de amor do recém-casado, garantindo-lhe o perdão por qualquer falta por ventura cometida.
Os leques difundiram-se por toda a Europa, entre os séculos XVII e XIX, tornando-se um complemento indispensável à vaidade feminina, invadindo os salões e inspirando poetas e pintores.
O uso do leque envolve, ainda, outras funções além do refrescar. Entre namorados e amantes, há toda uma linguagem codificada, tocar levemente os cabelos com o leque significa: não me esqueças ...

4 comentários:

Pedro Ramoa disse...

Nunca me esqueço de ti e desta tua casa...

Pitanga Doce disse...

Acho o uso de leque um charme. Gosto dos espanhóis com rendas e fitilhos. Uma "frescura" só. hehe


beijinhos perto do mar que a Serra vai longe.

bettips disse...

Eu que agora uso leque de quando em vez - anda um calor tolo por aí...e até gosto deles, afinal! - vou ater-me a esses maneirismos e interpretações... Bjinho

PostScriptum disse...

O leque entre as mulheres chinesas era usado para trocarem mensagens entre elas com uma linguagem codificada que apenas elas sabiam descodificar. Esse costume manteve-se até há muito pouco tempo. Quando entenderam que essa linguagem poderia estar em vias de extinção, Mao resolveu criar um museu que guardasse as memórias dessa linguagem.
Sabias?
Beijo