terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

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Onde tão perto nasceste
era azul na manhã de estio
e de azul me inventaste
com as tuas mãos
e uma voz
como só as aves têm
E à nossa passagem
por brancos festejos precedida
se levantou de assombro
a última prece dos deuses
no tempo transbordado do amor

Maria Albertina Mitelo
Entre Pássaros e o Mar

5 comentários:

Lídia Borges disse...

Tão bonito,tão azul, tão perfeito...


L.B.

Rosa dos Ventos disse...

Concordo e acrescento...tão sereno!

Abraço

MARIPA disse...

"Tão bonito,tão azul,tão perfeito..."

"...tão sereno!"

E tão amoroso e terno.

Beijo,Maria. E o meu carinho.

Unknown disse...

É dfícil dizer algo que venha perturbar a tranquildade do poema. Limito-me a dizer que gosto do azul, dos pássaros, da cor branca...E nisto tudo está: azul: mar e céu e serenidade. Pássaros: leveza, cantares puros, libertação do peso do chão. Cor branca: a da pureza, da cura, da protecção...Acho que não perturbei a beleza do poema.
A gzaivota pode voar livremente, e levar o poema aos corações e puros do mundo...

João Paulo Proença disse...

Maria P:

Conheces poesias belíssimas!

Obrigado pela partilha. vale sempre a pena vir aqui

Beijo

João