Onde tão perto nasceste
era azul na manhã de estio
e de azul me inventaste
com as tuas mãos
e uma voz
como só as aves têm
E à nossa passagem
por brancos festejos precedida
se levantou de assombro
a última prece dos deuses
no tempo transbordado do amor
Maria Albertina Mitelo
Entre Pássaros e o Mar
5 comentários:
Tão bonito,tão azul, tão perfeito...
L.B.
Concordo e acrescento...tão sereno!
Abraço
"Tão bonito,tão azul,tão perfeito..."
"...tão sereno!"
E tão amoroso e terno.
Beijo,Maria. E o meu carinho.
É dfícil dizer algo que venha perturbar a tranquildade do poema. Limito-me a dizer que gosto do azul, dos pássaros, da cor branca...E nisto tudo está: azul: mar e céu e serenidade. Pássaros: leveza, cantares puros, libertação do peso do chão. Cor branca: a da pureza, da cura, da protecção...Acho que não perturbei a beleza do poema.
A gzaivota pode voar livremente, e levar o poema aos corações e puros do mundo...
Maria P:
Conheces poesias belíssimas!
Obrigado pela partilha. vale sempre a pena vir aqui
Beijo
João
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