quarta-feira, 20 de maio de 2009

29 flores, um poema.


o vermelho e o trigo...

No fundo da terra há sempre
Um húmus insuspeito, uma semente, uma promessa...

Talvez um parto...

Talvez um grito,
Ou uma dor por abrir...

Talvez uma tensão na hora de soltar-se...

Há sempre na noite
Um dia imprevisível, uma esperança calada...
Há sempre uma morte que se faz vida...

Há sempre o vermelho e o trigo...

Sabe-se lá quando pode explodir uma flor...

Herético
Relógio de Pêndulo


14 comentários:

Maria disse...

O sangue vida e o pão suor...
E a terra mãe!

Belíssimo.

Beijinho, minha Maria

Alexandra disse...

Maria, texto e foto são divinais!!

Beijinho(S)

Rosa dos Ventos disse...

Sabe-se lá...
Subscrevo o que dizem as amigas Maria e Alexandra!

Abraço

Clotilde S. disse...

Duas flexões de um mesmo verbo: tu encantas, ele encanta!

Beijinhos vermelhos (adoro papoilas)!

Clo

adouro-te disse...

Que imagem tão carnal!
É parto mesmo!
Beijo.

tempusinfinitae disse...

A cada canteiro um encanto, nova vida.

Palavras que alimentam.

João Paulo Proença disse...

Maria:

Só uma palavra: BELO!

Beijos

João

ausenda hilário disse...

Haverá sempre uma terra que dá e um sol rubro que a regará!

Flor e poema...um só!

Um beijo


Não consigo deixar comentário através do blog, donde gosto de comentar
Http://poemas76.blogs.sapo.pt

Unknown disse...

Poema de terra fonte de amor.
EA

Clotilde S. disse...

Deixei uma gracinha no Chá de Rosas.

Beijinho :)))

pin gente disse...

que expluda uma flor!


duplamente bonito, imagem e palavras.
beijinhos

poetaeusou . . . disse...

*
trigo vermelho,
confundindo a papoila,
,
belo poema,
,
bji,h,
,
*

Maria P. disse...

As palavras deste Amigo são sempre de muita profundidade, num tom que gosto.
Obrigada Amigo.

E obrigada a Todos*

Manuel Veiga disse...

beijo (tardio)

gratíssimo pela distinção