NO DESEJO DAS SEARAS
Com a manhã fresca de lábios
seguimos na erva
o rasto do orvalho
mas só quando soltámos
os enigmas
foram vergadas as metáforas
menos as mãos que as desenham
muito menos a coluna
que as suportam
Neste mar de colheitas
que nos corre pela sede fora
caminhamos
no desejo das searas
seguimos na erva
o rasto do orvalho
mas só quando soltámos
os enigmas
foram vergadas as metáforas
menos as mãos que as desenham
muito menos a coluna
que as suportam
Neste mar de colheitas
que nos corre pela sede fora
caminhamos
no desejo das searas
Eufrázio Filipe
Mar Arável
8 comentários:
Andei hoje a passear-me pelo meio destas flores, Não sei o nome delas. Mas acho-as lindas...
E lindo é também o poema que escolheste do Eufrázio Filipe...
Beijinho, minha Maria
acho que sim, caminhamos sempre atrás do desejo das searas, todas...
beijos M. Maria Maio
No desejo das searas seguimos todos os rastos...
Assim, encontramos as flores bonitas que nos mostras.
Beijitos Maria P.
Que gritos tem a poesia na voz dos poetas...
Muito bem escolhido. A poesia do Eufrázio é excelente.
Nas flores, as manhãs frescas, a transparência do orvalho...O desejo das searas.
Não podia deixar passar Maio sem estas palavras, e outras vou ler lá ao Mar, obrigada:)Beijinho*
Beijinhos a todos, obrigada*
*
neste mar de colheitas,
gostei,
,
bji,h,
,
*
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