Sob o Azul
o primeiro nome da terra
e todos os lugares de véspera
sob o azul
na pedra
transbordando
sob o azul dessa brancura
a que darei voo
pétala
um só prelúdio de onda
e as moradas do tempo
como nas lágrimas
fonte
e infinito
Marta Fialho
in «O escritor» nº24/25 -Dez.2009
4 comentários:
Muito belo
Para sentir, em silêncio.
Um beijo
É um poema de pétalas azuis tão puras brancas e aladas
è uma flor é uma asa é uma vela é uma dança sem chão apenas vela é perfume é anta-manhã é frescura é orvalho
tinha de ser azul
apenas brancura por causa das asas.............
Bj
poema muito belo. uma poetisa e tanto...
gostei muito.
beijos
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