Encontra-me na volta do tempo
enroscada pelo frio e pelo vento
a chuva a bater-me por dentro
e eu à tua espera, para o momento
Encontra-me uma vez que seja
na espuma da onda que se beija
na boca ardente que se deseja
e na memória, para que se veja
Encontra-me só mais uma vez
na volta do tempo que se desfez
no abraço que se deu mais uma vez
e na despedida, que em nós se fez
Encontra-me por fim em cada dia
na noite no vento que assobia
na rocha no mar em que perdia
toda a saudade que em nós cabia.
Encontra-me...
Maria
O Cheiro da Ilha
8 comentários:
:)))
A propósito, temos de nos encontrar...
Beijinho, minha Maria!
muito bem "roubadas" e encontradas...
beijinhos para as duas "Marias", de Maio e do Oeste...
Lindo este poema da Maria. Não sei se melhor a estrutura externa do poema, cheia de ritmo se o sentimento implícito na estrutura interna.
Mas isso pouco importa, o que vale mesmo é o prazer de o ler.
Um beijo para si. Outro para a Maria.
Ai essas Marias quando se encontram! Uma nos dá fotos magníficas. Outra, poemas iguais!
Bom poder ter as duas!
Beijos meninas Marias.
Subscrevo a opinião da Pitanga!
beijo
João
É um belo poema, o da tua amiga, como aliás são os que escreve.
Há palavras que vale a pena roubar, pelo seu significado.
Bons encontros!
:)
A minha Maria é única!
Beijinhos!
A todos vós um beijinho também!:)
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