segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Autores

BATO, BATO NAS PEDRAS

Bato no fundo.
Bato nas pedras do fundo.

Julgava tudo quieto
e vai a corda parte,
caio por aqui abaixo,
digo, até ao fundo.

Levanto os olhos: ai
aquele brando som
que me chega tão cavo;
ai, digo, e estou no fundo.

Bato, bato nas pedras.
Mexo-me pouco. Magoa
respirar.

No fundo, limos, pedras,
sons que se escapam nos...

Limos, por aqui abaixo.

Fernando Assis Pacheco
A Musa Irregular

7 comentários:

Maria disse...

Pode ser um excelente mergulho...
:))

Beijinho, Maria

Unknown disse...

A Maria é capaz de ter razão.
Beijo.
Eduardo

poetaeusou . . . disse...

*
limos,
as algas dos poetas . . .
,
bj,
h,
,
*

Rosa dos Ventos disse...

Bater no fundo faz parte da condição humana!

Abraço

mfc disse...

... todavia amanhã amanhece de novo!

Oris disse...

Quantas vezes batemos no fundo..., mas nem sempre é fácil voltarmos ao cimo...

Beijitos, Maria

Maria P. disse...

Maria,
se for em boa companhia...
:)
Beijinho*

Eduardo,
talvez...
Beijinho*

Poetaeusou,
as palavras ditas...
Beijinho*

Rosa,
alguém me disse isso mesmo, mas mesmo assim custa muito...
Beijinho*

MFC,
e que seja um bom dia!
Beijinho*

Oris,
nem mais, penso assim...
Beijinho*