domingo, 10 de agosto de 2008

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O VAZIO

Por vezes de repente há um vazio
nem um gesto nem voz nem pensamento
terrível como a foz do grande rio
onde vai dar algures o esquecimento.

Nem branco ou negro nem sequer cinzento
um calor sem calor. Frio sem frio.
Não há nada por fora. E nada dentro.
Não é menos nem mais. É só vazio.

Manuel Alegre

6 comentários:

Maria disse...

Por vezes sinto este vazio, mas é só por momentos....

Beijinho, Maria

poetaeusou . . . disse...

*
o vazio
no verão . . .
,
bj,
,
*

mfc disse...

... mas continua a ser vida... e merece ser vivida!

Maria P. disse...

Maria,
são momentos sim...
Beijinho*

Poetaeusou,
não só no verão...
Beijinho*

MFC,
claro que sim.
Beijinho*

Unknown disse...

Poema triste.
Bj.
Eduardo

Maria P. disse...

Eduardo,
poema sentido...
Beijinho*