Provocadora, talvez.
Um lenço de seda (ou uma ave?)
cerca-me o pescoço; reajusta
o decote da blusa ao esboço dos seios;
roça, no contorno dos ombros,
a tatuagem, quase invisível, dos sentidos.
Lá fora, a chuva cai. Tão devagar que faz sede.
Graça Pires
«Quando as estevas entraram no poema»
6 comentários:
lindo...
conflituosa, provocadora, mas com sol...
beijos M. Maria Maio
Gaivota, ou lenço, ou seda, ou brisa, a provocação é sensual e ainda por cima, a mim, que sou da terra das estevas...
Eduardo Aleixo
Claro que a foto é muito bonita e revela a tua extrema sensibilidade.
*
hoje acordei,
com sede . . .
de mim . . .
,
bj,
h,
,
*
raramente acordo conflituosa
já não posso dizer o mesmo do adormecer
abraço
Luís M.,
...está bem.
:)Beijos.
Eduardo,
gosto de estevas.
Beijinhos.
Poetaeusou,
pois...acontece.
Beijinhos*
Luísa,
cada acordar, cada adormecer é sempre diferente, nunca posso dizer nada...:)
Beijinhos*
tão bela. a chuva miudinha. a fazer sede. tanta...
excelente poema!
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