domingo, 22 de junho de 2008

Ao entardecer...

A voz
Da tua voz
o corpo
o tempo já vencido

os dedos que me
vogam
nos cabelos

e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...

Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...

Mas porque assim te invento
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.

Maria Teresa Horta

6 comentários:

pin gente disse...

não vem... mas estou sempre à sua espera

Manuel Veiga disse...

"e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los..."

que beleza!

poetaeusou . . . disse...

*
no vácuo da minha voz.
canta bem alto o silencio,
,
bj,
h,
*

Paula Raposo disse...

Sempre sensual MTH!!

nana disse...

e assim os dias.
as noites.
ateh um dia
(eu)
amanhecer
sem ti.




..

Maria P. disse...

Luísa,
fazes bem, espera sempre por ele.
Beijinho*

Herético,
pois é.
Beijinho*

Poetaeusou,
eu gosto de alguns silêncios.
Beijinho*

Paula,
concordo.
Beijinho*

Nana,
lindo:)
Beijinho*