As cartas dele! Papel morto e frio...
Parecem hoje estremecer, no entanto
e tomar vida, e palpitar, enquanto
com as trémulas mãos lhes solto o fio.
Esta lembra um encontro fugidio;
esta, uma coisa simples: o encanto
dum aperto de mão; mas diz-me tanto
que um dia todo, ao lê-la, choro e rio.
Esta me escreve: «Adoro-te, querida!»
e caí, deslumbrada, a soluçar
como se fosse o fim da minha vida!
Mas esta... A tua fé, no próprio altar,
viste, ó Amor, vilmente escarnecida,
se o que esta diz eu devo acreditar.
Elizabeth Barrett Browning
Trad.: Luiz Cardim
5 comentários:
Linda escolha.
Bom fim-de-semana, beijinhos.
A poesia é linda, que mais posso dizer.
Fica bem.
Manuel
Tudo é lkindo quando sentido
Obrigada Filomena, beijinho e bom sábado.
Bem vindo Manuel a esta casa.
João, tudo o que aqui escrevo é sentido, à minha maneira, mas com muito sentimento. Beijinho.
Jorge obrigada, beijinho.
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