CHAMAMENTO
levanta-te do chão
morde as palavras soltas
prostra-te agora
e ajoelhado agarra toda a terra
até sentires a lama a causticar os ossos
pulveriza as máscaras de calcário impostas
e erguendo o rosto caminha em direcção
à silhueta de lume que pulsa
entre os ramos da árvore sibilina
Porfírio Al Brandão
O Príncipe Nu
2 comentários:
Desconhecia este poema.
Esta é umas das muitas vantagens de "andar por aqui".
"Ao meditar...", como preciso de o fazer!
Um beijo para ti, Maria. E obrigada pelas visitas.
Palavras sibilinas.
Em causticados rostos.
De lamosas máscaras.
Em ósseas ramadas.
De arvore feita terra.
jinos.
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