«Lia lentamente, juntando as sílabas, murmurando-as a meia voz como se as saboreasse, e, quando tinha a palavra inteira dominada, repetia-a de uma só vez. Depois fazia o mesmo com a frase completa, e dessa maneira se apropriava dos sentimentos e ideias plasmados nas páginas.
Quando havia uma passagem que lhe agradava especialmente, repetia-a muitas vezes, todas as que achasse necessárias para descobrir como a linguagem humana também pode ser bela.»
o velho que lia romances de amor
Luis Sepúlveda
8 comentários:
É um livro muito belo. Como toda a escrita de Sepúlveda. Teria dificuldade em dizer de qual gostei mais, de todos os que já li dele...
Beijinhos
Maria,
Sabes que conheço quem leia sempre assim?
Beijoca e um bom dia :)
:,o)
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como quem saboreia nozes... sem dentes! rss
(desculpa a gracinha)
Maria P., gosto bastante de Sepúlveda e particularmente desse livro...
Um livro de eleição, uma pequena pérola.
Belíssimo! Já li.
"História de um gato que ensinou uma gaivota a voar" é outro de Sepulveda espectacular.
Beijocas Amiga*
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sabedoria sorvida
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ji
h
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