quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ao entardecer...

Eu vi do dia a súbita dádiva
do sol sobre as mãos tímidas
e cantei antecipando o céu de abril

E o ar percorrido do breve silabar
por que branda respiração
e assim líquidos perfumes

oscilou
e se dispersou
em memórias longínquas

E o sul tão perto.

Maria A. Mitelo
Entre Pássaros e o Mar

8 comentários:

Luis Eme disse...

E o sul tão perto...

e belo, ao teu entardecer, Maria P.

Beijos

Maria disse...

... ou o meu norte tão longe.....

Beijinho, Maria

Maria P. disse...

Luís,
...e por vezes tão longe do meu entardecer.
Beijos.


Maria,
palavras certeiras as tuas.
Beijinho.

Pitanga Doce disse...

O céu de abril virá. Memórias longínquas, sim e eu tão longe quanto elas.

beijos na tarde

Manuel Veiga disse...

onde moras sul, que te não vejo? rss

pin gente disse...

vai-se o sol sem que venha a tristeza

Maria P. disse...

Pitanga,
não será o céu de abril apenas e só uma memória?...

Herético,
o sul, ou o norte estão a um passo, basta querer...

Luísa,
não tem de vir a tristeza...

Beijinhos*

nana disse...

e o sul aqui....



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