quarta-feira, 6 de agosto de 2008

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Um rio nasce perto dos lábios
de quem improvisa a sede,
ou sabe usar as mãos para colher
as primeiras amoras do verão.
Às vezes, os frutos derretem-se
na boca, queimando a língua de prazer.
É assim que os amantes se redimem
dos consentidos silêncios.

Graça Pires
«Quando as estevas entraram no poema»

6 comentários:

Lúcia disse...

Bonito! E delicioso, este texto.
Beijos

Unknown disse...

Lindo poema. Beijos.
Eduardo

Maria disse...

Lindo! Lindo!
Obrigada, Maria!

Beijinho

poetaeusou . . . disse...

*
redimida sede
em rio de amoras,
,
Bj,
H,
*

Luís Milheiro disse...

lindo poema da Graça...

beijos M. Maria Maio

Maria P. disse...

A todos,
eu gosto muito da poesia de Graça Pires, ainda bem que gostaram também...:)

Beijinhos*