Um rio nasce perto dos lábios
de quem improvisa a sede,
ou sabe usar as mãos para colher
as primeiras amoras do verão.
Às vezes, os frutos derretem-se
na boca, queimando a língua de prazer.
É assim que os amantes se redimem
dos consentidos silêncios.
Graça Pires
«Quando as estevas entraram no poema»
6 comentários:
Bonito! E delicioso, este texto.
Beijos
Lindo poema. Beijos.
Eduardo
Lindo! Lindo!
Obrigada, Maria!
Beijinho
*
redimida sede
em rio de amoras,
,
Bj,
H,
*
lindo poema da Graça...
beijos M. Maria Maio
A todos,
eu gosto muito da poesia de Graça Pires, ainda bem que gostaram também...:)
Beijinhos*
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