... naquele número 5 já se tinham escutado risos, vozes e a alegria de passos esvoaçantes ... eram dias de felicidade, pois era ali que ELA morava ... mas um dia ELA partiu e ele, descorçoado, deixou-se afundar na negritude da sua dor ... uns dizem que partiu, outros que feneceu ... ninguém sabe, excepto aquelas flores silvestres que homenageiam os passos esvoçoantes e dançantes que em tempos ali se escutaram ...
Há pouco tempo estive numa porta assim - cheia de gente que em tempos vi e com quem vivi. E, ao vê-la, também destroçada, pareceu-me ouvir as vozes de outrora - até o cheiro do arroz de cabidela me pareceu sentir. E eu, que nem acredito na vida depois da morte, senti-me noutra dimensão. Assim mesmo, frente a uma porta destroçada! Beijinhos
15 comentários:
Porta, local de chegada e de partida. por onde a felicidade e a tristeza já devem ter entrado!
Por onde passaram sonhos e ilusões... E desilusóes...
Por onde passou decerto a vida, caminhando para direcções muito diversas!
... o número 5, uma casa onde houve vida... é o que sinto...
Beijinho, Maria
mais uma foto a mostrar a passagem do tempo
... e está aberta!
... naquele número 5 já se tinham escutado risos, vozes e a alegria de passos esvoaçantes ... eram dias de felicidade, pois era ali que ELA morava ... mas um dia ELA partiu e ele, descorçoado, deixou-se afundar na negritude da sua dor ... uns dizem que partiu, outros que feneceu ... ninguém sabe, excepto aquelas flores silvestres que homenageiam os passos esvoçoantes e dançantes que em tempos ali se escutaram ...
as marcas do tempo, numa foto nostálgica
beijos
...uma porta azul a esconder sonhos que se apagaram com o o fugir do tempo ...
As flores não desistiram de sonhar.
Beijinho carinhoso,Maria.
Porta fechada, mas não para a saudade!
Abraço
Parece a porta da palheira onde eu guardava a lenha. Era assim azul.
beijos e vem dançar!
a porta fechada ao mundo...
beijos M. Maria Maio
E à porta... um postigo que entra.
Beijo.
Há pouco tempo estive numa porta assim - cheia de gente que em tempos vi e com quem vivi. E, ao vê-la, também destroçada, pareceu-me ouvir as vozes de outrora - até o cheiro do arroz de cabidela me pareceu sentir. E eu, que nem acredito na vida depois da morte, senti-me noutra dimensão. Assim mesmo, frente a uma porta destroçada!
Beijinhos
desde o último a entrar mais ninguém saiu...
a porta e ... o postigo. aberto
beijos
Não quero fechar a porta desta Casa, mas o tempo começa a ser menos...por isso um beijinho a todos os que aqui passaram,obrigada*
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