Nada entre nós tem o nome da pressa.
Conhecemo-nos assim, devagar, o cuidado
traçou os seus próprios labirintos. Sobre a pele
é sempre a primeira vez que os gestos acontecem. Porém,
se se abrir uma porta para o verão, vemos as mesmas coisas-
o que fica para além da planície e da falésia; a ilha,
um rebanho, um barco à espera de partir, uma palavra
que nunca escrevemos. Entre nós
o tempo desenha-se assim, devagar.
Daríamos sempre pelo mais pequeno engano.
Maria do Rosário Pedreira
«A Casa e o Cheiro dos Livros»
13 comentários:
Não sei dizer se o meu tempo anda devagar, só sei que está diferente e desta vez não haverá enganos.
bom fim de semana Maria P, com a Primavera pra ti e o Outono para mim.
Lindo este poema, como introdução para a Primavera, " tomorrow "...
Good Week-end.
EA
Gosto do tempo que se desenha devagar...
Gosto deste mar...
... gosto das tuas manhãs...
Beijinho, minha Maria
Subscrevo o que diz a Maria!
Abraço
Belíssimo poema, lento e saboroso!
Um mar lindo,um belo poema...
Olho e leio, sem pressas, para melhor os sentir...
Beijinho,Maria.
Gostei do poema e da foto...
...e deste devagar.
Beijitos
é um belo poema...
beijos M. Maria Maio
Fiquei para o fim.
Subscrevo tudo
e que o tempo se continue a desenhar-se assim, devagar.
beijo
João
o tempo é mais saboroso quando anda no seu vagar
A paciência... é uma qualidade que vou vou aprefeiçoando com o tempo... devagar... um bjo:)
Alguns devem saber porque não comento as vossas palavras de forma individual, ou escreva nos vossos blogues como gostaria(ainda em recuperação do problema na visão) mas outros talvez não saibam, mas tenho de evitar longos passeios aqui pela net...
Um beijinho a todos, que apesar das minhas "ausências" continuam a comentar nesta Casa.
linda imagem, intenso o poema. teve mar e praia...é comigo msm
abçs
Enviar um comentário