quarta-feira, 31 de maio de 2006

Ao anoitecer...

o homem de papel

Acorda de manhã,
o homem de papel,
de papel branco,
em branco respirar

sonha em caminhar,
o homem de papel,
de papel branco,
vincado de sinais

mas como não tem cor,
o homem de papel,
de papel branco,
marca de branco o ar

Vasco Pontes
Poema roubado no blog Dovoar

5 comentários:

Licínia Quitério disse...

Bem roubado. Tens a minha absolvição. O Vasco merece o roubo...
Beijinhos.
Licínia

Clotilde S. disse...

Ofereço~te uma caixinha de aguaelas para colorires de vida ese homem de papel branco!

beijinhos grandes e parabéns a ambos
da tua amiga
C.

Vasco Pontes disse...

Olá querida maria p.,
O poeta agradece-te a honra. E reconhece sentir-se bem neste local.
Beijos... e obrigado
E mais beijos

Anónimo disse...

Gostei do branco paz que encontrei neste poema... Boa escolha... deixo um beijo.

Maria P. disse...

Ainda bem que aprovaram o meu roubo!

À Ana Luar bem vinda a esta Casa.

A todos beijinhos.