domingo, 9 de março de 2008

Autores

Tínhamos deixado a sombra do acampamento e, ao longo do rio de areia que era a estrada, deslizávamos em direcção ao sol poente. O mato espesso da beira da estrada era denso como uma moita, com pequena colinas que se elevavam e durante todo o percurso passámos por pessoas que se dirigiam em direcção ao oeste. Alguns iam nus, apenas com um pano engordurado enrolado num ombro e levavam arcos e carcases de flechas. Outros levavam lanças. [...]
Todo fugiam à fome.

As verdes colinas de África
Ernest Hemingway

3 comentários:

Oris disse...

Ainda continuam a tentar fugir à fome...

Boa semana.
Beijitos

poetaeusou . . . disse...

*
É sempre assim. Morre-se. Não se compreende nada. Nunca se tem tempo de aprender. Envolvem-nos no jogo. Ensinam-nos as regras e à primeira falta matam-nos,
,
in-Ernest Hemingway
,
bj
h,
*

Maria P. disse...

Oris,
sabes que temo que a situação esteja a agravar-se lentamente sem dar-mos por isso?!...

Beijinho e boa semana para ti*

Poetaeusou,
é um grande autor, não é?
Beijinho*