Um Homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo. "George Moore"
segunda-feira, 31 de março de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Se...
- Se eu fosse um número seria… 2, o meu dia.
- Se eu fosse uma flor seria… um malmequer, pela simplicidade.
- Se eu fosse uma direcção seria… a Oeste, gosto do vento a Oeste...
- Se eu fosse um móvel seria… um baú.
- Se eu fosse um líquido seria… água.
- Se eu fosse um pecado seria… preguiça, gosto de preguiçar...
- Se eu fosse uma pedra seria… uma esmeralda, pela cor verde.
- Se eu fosse um animal seria… uma gata, para ter 7 vidas.
- Se eu fosse um metal seria… ouro, é quente...
- Se eu fosse uma árvore seria… pinheiro manso.
- Se eu fosse uma fruta seria… cereja, atrás duma, vem outra...
- Se eu fosse um clima seria… suave...
- Se eu fosse um instrumento musical seria… uma guitarra, toca-se como num abraço.
- Se eu fosse um elemento seria… terra.
- Se eu fosse uma cor seria… azul, mar, céu...
- Se eu fosse um som seria… o da 7ª onda...
- Se eu fosse uma canção seria…Simply The Best (Tina Turner) pela força.
- Se eu fosse um perfume seria…de flor de algodão, porque uso.
- Se eu fosse um sentimento seria...amor.
- Se eu fosse uma comida seria… diferente todos os dias.
- Se eu fosse uma palavra seria... Mãe.
- Se eu fosse um verbo seria… sonhar...
- Se eu fosse um objecto seria… lápis, para nos teus dedos rolar:)
- Se eu fosse uma peça de roupa seria… um cachecol.
- Se eu fosse uma parte do corpo seria… as mãos.
- Se eu fosse uma expressão seria... uma romântica.
- Se eu fosse um desenho animado seria… Mónica:)
- Se eu fosse uma forma seria...um triângulo, porque sim.
- Se eu fosse uma estação seria… Primavera, sinónimo de Maio, para mim.
- Se eu fosse um filme seria... um musical, com Fred Astaire e Ginger Rogers!
- Se eu fosse uma frase seria…«O Homem é um pêndulo entre o sorriso e o pranto» de Lord Byron.
Agora vem a parte de passagem do testemunho, por isso: passo para ti, a ti, também a ti, ainda a ti, claro a ti, e não me esqueço de ti!
Bom jogo para todos!
sexta-feira, 28 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Autores
Diz outra vez, e outra vez ainda,
Que de mim gostas. Seja, muito embora,
Como o cantar do cuco - ainda agora
O disseste - , repete; a frase é linda.
Cantando, o cuco apregoa a vinda
Da Primavera. Eu ouço, sedutora,
A sua voz. Que seja enganadora
Receio. Repetida, é-me bem-vinda.
Quem pode achar que, no céu cristalino,
São demais as estrelas? Que num prado
Fresco e viçoso, as flores muitas são?
Diz: amo, amo, amo - como o sino
Repete o mesmo som - . Mas, tem cuidado
De amar-me sempre, Amor, co'o coração.
Sonetos Portugueses
Elizabeth Barrett Browning
Trad. Manuel C. de Barros
terça-feira, 25 de março de 2008
domingo, 23 de março de 2008
Ao entardecer...
era a distância entre ambos, esse relance súbito
que se torna interior, o seu cume tranquilo
dentro de cada imagem. Há um novo segredo
que vinha ter connosco e ali ocupa o espaço
que não é de ninguém. Assim foi o princípio
tão súbito dessa perda para que seja a leve
intimidade de em tudo haver o mesmo encontro.
Lições de Trevas
Fernando Guimarães
quinta-feira, 20 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
19 de Março
Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida, e estes são imprescindíveis.
Bertold Brecht
Beijinho Pai*
terça-feira, 18 de março de 2008
Outra Janela...
segunda-feira, 17 de março de 2008
Ao entardecer...
minha direcção? Quantas me
descobrem por entre a multidão
e pousam os seus olhos inteiros
nos meus olhos? Podia acreditar
que entre elas está o homem que
trocaria comigo os dedos sobre a
mesa, uma palavra que fosse gomo
de laranja e poema, o corpo aceso
sob o lençol cansado de mais um
dia. Mas quantos destes rostos de
pedra que me cercam escondem o
seu pelas ruas desta tarde? Quantos
nomes de acaso e de silêncio terei
eu de escutar para descobrir o seu
no meu ouvido? Quantas pessoas
caminham contra mim?
Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois
domingo, 16 de março de 2008
Exposto
Numa epidemia a morte é desvalorizada. Porque se não desvaloriza no nosso quotidiano, que é como se houvesse também uma epidemia, embora ao retardador?
Vergílio Ferreira
Exposto, palavra-mote do foto-dicionário do blogue Palavra Puxa Palavra que mais uma vez, apresentou uma belíssima colecção de fotografias sobre o tema, esta foi a imagem escolhida pela Casa de Maio.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Ao amanhecer ...
o quase silêncio
cingindo o sopro veemente
de uma terra fecundada
sob a luz
dessas manhãs de maio
e tão perto
a memória do teu canto
Onde estão os gerânios?
E o meu regaço?
Entre Pássaros e o Mar
Maria A. Mitelo
quarta-feira, 12 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
... era uma vez
domingo, 9 de março de 2008
Autores
As verdes colinas de África
Ernest Hemingway
sábado, 8 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
1 2 3, diz outra vez!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
Porque a minha amiga do Nada de Novo fez referência ao PATO na caixa de comentários da foto anterior, eu fiquei curiosa (porque sou) e fui procurar a versão completa.
terça-feira, 4 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
Ao entardecer...
que se prolonga a vida -
Na carne afeiçoada à mão apagam-se os sinais
de antigas fogueiras: o dilúvio do amor
veio lavar as cicatrizes deste mundo; e as pregas
de um rochedo que desafia o génio das marés
não lembram mais do que uma colcha amarrotada.
Agora, pode pintar-se o retrato do vento
nos esquadro da janela. O tempo não se mexe.
A vida, por um instante, é enorme.
Maria do Rosário Pedreira
O Canto do Vento nos Ciprestes