Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama H. Pais Brandão
5 comentários:
Eu já enguli o mar. Mais do que uma vez. Depois o mar sai-me sempre pelos olhos...
Beijinho, Maria minha!
sofreguidão. de mar...
beijo
Este também é o mar de sophia.
Impresionante esta união de corpos
Beijo
João
nunca a boca é ávida demais por aquilo que ama.
nem os olhos.
muito menos as mãos.
só se ama inteiro
se com o corpo todo.
Quem bebe assim o mar, dá beijos de mar.
EA
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