quarta-feira, 11 de março de 2009

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Viver na Beira-Mar

Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.

Fiama H. Pais Brandão

5 comentários:

Maria disse...

Eu já enguli o mar. Mais do que uma vez. Depois o mar sai-me sempre pelos olhos...

Beijinho, Maria minha!

Manuel Veiga disse...

sofreguidão. de mar...

beijo

João Paulo Proença disse...

Este também é o mar de sophia.

Impresionante esta união de corpos

Beijo

João

o Reverso disse...

nunca a boca é ávida demais por aquilo que ama.
nem os olhos.
muito menos as mãos.

só se ama inteiro

se com o corpo todo.

Unknown disse...

Quem bebe assim o mar, dá beijos de mar.
EA