quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Ao adormecer...

Onde quer que o encontres -
escrito, rasgado ou desenhado:
na areia, no papel, na casca de
uma árvore, na pele de um muro,
no ar que atravessar de repente
a tua voz, na terra apodrecida
sobre o meu corpo - é teu,

para sempre, o meu nome.

Maria do Rosário Pedreira
Nenhum Nome Depois

15 comentários:

Pitanga Doce disse...

É a segunda vez que venho aqui. E fico parada a olhar para esse poema. E não posso comentar sem me entregar e dizer coisas...e lembrar histórias. Deixa-as dormir.

beijos de boa noite

Maria disse...

Acho que é a primeira vez que te visito.
Como quase sempre, através de um outro blog qualquer.
Palavras muito bonitas, que me deram muito que pensar...
Tem uma boa noite
Melhor, tem um bom dia

Anónimo disse...

Gostei do poema... fique com um bom dia...

OLHAR VAGABUNDO disse...

como sempre o belo respira neste teu cantinho...
beijo vagabundo

nina sem medo disse...

É talvez outra forma de entregar a alma... Bonito o teu poema.

mfc disse...

A entrega nunca pode ser parcialou com reservas.
Tem (deve) ser total!

Anónimo disse...

Lindo, a escrita junta-se à sensibilidade das fotos :)
Dorme bem

Clotilde S. disse...

Sabem-me bem as pérolas de beleza e sabedoria, que sempre aqui encontro.
Beijo grande

Luís disse...

E há melhor forma de expressar uma entrega assim, tão plena?

Uma autora que me surpreende. Como tu.

bettips disse...

Queixa da alma, tão belo. Que a noite vos seja suave. Bjinho

lobita_azul disse...

Muito bonito! Gostei mto!
Voltarei!

Bjs

Alberto Oliveira disse...

Parece tão fácil poemar, não é? porque se trata, tão só, de uma mera ideia que nasceu dum nome. Mas quantas interrogações os vocábulos lhe mereceram, como pesou cada palavra, como as arrumou, quantas vezes corrigiu? Só Maria do Rosário Pedreira saberá responder. Mas esse é o grande desafio...

parabéns pela selecção.

bjs.

Maria P. disse...

Quem passa por esta Casa sabe a frequência com que publico poemas de Maria do Rosário Pedreira, sinto uma enorme admiração pela sua escrita.

Anónimo disse...

tão bonito este poema, curiosamente da irmã do meu secretário de estado...

APC disse...

QUE LINDO!...
Que lindo, que lindo, que lindo...
QUE LINDO...!