A Filosofia Do Amor
Correm as fontes ao rio
os rios correm ao mar;
num enlace fugidio
prendem-se as brisas no ar...
Nada no mundo é sózinho:
por sublime lei do Céu,
tudo frui outro carinho...
Não hei-de alcançá-lo eu?
Olha os montes adorando
o vasto azul, olha as vagas
uma a outra se osculando
todas abraçando as fragas...
Vivos, rútilos desejos,
no sol ardente os verás:
- Que me fazem tantos beijos,
se tu a mim mos não dás?
Percy Bysshe Shelley (1792-1822)
Trad. de Luiz Cardim
4 comentários:
...e pronto! Não há nada pra ninguém!
Dou-te beijinhos...hum, acho que não servem.
Ó Pitanguinha:
olha que também servem!:)
Gostei muito dessa filosofia do amor :)
bj*
Que bonito! Tudo me serve nesta sua publicação. Obrigada!
Até sempre
Enviar um comentário