quinta-feira, 13 de março de 2008

Ao amanhecer ...

E eis que não há senão
o quase silêncio
cingindo o sopro veemente
de uma terra fecundada
sob a luz
dessas manhãs de maio
e tão perto
a memória do teu canto

Onde estão os gerânios?
E o meu regaço?

Entre Pássaros e o Mar
Maria A. Mitelo

7 comentários:

Luis Eme disse...

E eis que não há senão o quase silêncio...

na estrada infinita, que ce certeza, passa por Roma...

Beijos Maria Maio

Maria P. disse...

Luís,
estrada de final-infinito, entre cumplicidades passaria por Roma sim...

Beijos e bom fim-de-semana.

poetaeusou . . . disse...

*
na minha frente passa o vento
inteira a memória das palavras
e dos silêncios - taça
de águas apaziguadas -
passam os pássaros
de noite cúmplice
e as mãos
aplacadas hastes
sob a luz descendo
a prumo no peito
e passa o íntimo das rosas
,
in-Maria Albertina Mitelo
,
h,
*

Manuel Veiga disse...

"quase silêncio" muito belo...

Maria P. disse...

Poetaeusou,

"Na minha face passa o vento"

(pag.47)

Beijinho*

pin gente disse...

o quase que pode ser tão difícil de alcançar

Maria P. disse...

Luísa,
é sempre o mais dificil...
Beijinho*